Visita à Cervejaria Dádiva

❤ Por Nadhine França

Nas férias em SP tive o prazer de fazer um visita à Cervejaria Dádiva. Foi mais que uma visita, foi um dia inteiro de “estagiária” na fábrica. Conheci e aprendi muito com os Cervejeiros Guilherme, Evandro e a Gabi. Além de quebrar praticamente todas as minhas unhas carregando os sacos de malte… Vamos conhecer um pouco mais dessa cervejaria super premiada e com lançamentos cada dia mais maravilhosos?

Me acompanha…

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Dessas panelas saem em média 80 mil litros mês. Sendo parte da própria cervejaria, parte das muitas cervejarias ciganas que aportaram por lá. Como a Treze, Dogma, Japas, Everbrew, BoldBrew… a lista é grande… e você deve reconhecer alguns desses nomes pelas cervejas boas né?

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No dia que fui, peguei o final da brassagem de uma cerveja que usava a técnica de hopback – Técnica que consiste em adicionar lúpulo após whrilpool e antes do resfriamento. O calor extrai bem os óleos essenciais e o resfriamento logo em seguida facilita a retenção máxima de compostos voláteis de aroma do lúpulo que normalmente seriam perdidos. Pode substituir ou complementar o dry-hopping.

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Muitas experimentações em madeiras brasileiras além das já famosas cervejas envelhecidas em barril da cervejaria e das suas ciganas. Inclusive, recentemente foram lançadas as novas Odonatas: #7 envelhecida em barricas de Jaqueira de dulçor presente, aroma que lembra frutas maduras e sabor marcante; #8 é envelhecida em barricas de Jetiquibá que carrega uma variedade de aromas de frutas vermelhas e roxas, além de uma certa acidez; #9  barricas de Bálsamo, versão que traz toques herbáceos intensos e mentolado, contrastando com o torrado e amargor de uma Russian Imperial Stout e #10 na nossa conhecida Amburana entregando notas de canela e baunilha.

 

 

Quem toma muita Dádiva, sabe que boa parte das cervejas feitas na Dádiva são envasadas em latas, e é essa amiguinha aí que faz esse trabalho. Nós já falamos um pouco sobre as vantagens da lata à um tempão atrás AQUI.

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Essa é a Yellow Tart um amorzinho de cadela que povoa a área da cervejaria (assim como tantos outros) e a galera da cervejaria cuida ❤
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Essa é a parte de escritório, onde fica a galera da criação

Além da Cervejaria Dádiva também se aloca nos galpões a Distribuidora Dádiva, que trabalha com várias dessas cervejas feitas aqui, de outras cervejarias, além de Gin… entre outros.

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Uma câmara fria apenas gigantesca

A parte mais legal com toda certeza foi participar do processo de produção da cerveja. Mas na realidade é bem estigante todo os processos dentro da cervejaria. Desde separar os ingredientes das próximas receitas (leia-se carregar sacos de malte), moer os grão ( leia-se levantar sacos de malte), programar as rampas, tensão com problema de válvulas, adicionar lúpulo, resfriar, adicionar as leveduras, ver a viabilidade e contagem de leveduras no laboratório (Obrigada pela aula Letícia!!!!), fazer CIP – Clean in place, ou seja, “vamo limpar isso tudin”!

O processo de CIP (ou cipar na gíria cervejeira) possui ciclos. Os mais comuns para uma seqüência de limpeza completa utilizando CIP, podem ser definidos como:

Enxágue

Este ciclo requer água circulando pelo sistema todo a uma temperatura recomendada de 40ºC.

Banho com agente alcalino

Este ciclo requer agente alcalino na concentração pré determinada circulando pelo sistema todo a uma temperatura recomendada de 80ºC.

Enxágue intermediário

Este ciclo requer água circulando pelo sistema todo a temperatura ambiente e tem a finalidade de remover a maior parte do produto alcalino remanescente no sistema para que não diminua a eficiência do agente ácido.

Banho com agente ácido

Este ciclo requer agente ácido na concentração pré determinada circulando pelo sistema todo a uma temperatura recomendada no maior que 40ºC.

Enxágue final

Este ciclo requer água circulando pelo sistema todo a temperatura ambiente e tem a finalidade de remover todo e qualquer vestígio dos produtos utilizados nos ciclos anteriores.

Fique atento! Isso serve para nos lembra-nos à importância da limpeza no nosso processo cervejeiro caseiro. Escolha seu sanitizante de preferência e de acordo com o material sempre sanitize tudo. Contaminação é um dos problemas mais comuns na produção caseira.

 

Outra coisa maravilhosa de trabalhar na fábrica é o cheiro… Não tem como não trabalhar feliz com esse cheirinho maravilhoso.

A segunda Brassagem que acompanhei foi de uma Russian Imperial Sout de uma das ciganas da fábrica. Um dos meus estilos favoritos…deu pra sentir o nível de felicidade né?

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Final de expediente

…vamos comemorar um dia intenso de aprendizado… Com duas das novidades da Dádiva: a Point of View, cerveja foi feita em colaboração com a dinamarquesa Amager Bryghus. Essa RIS – Russian Imperial Stout é uma cerveja intensa, forte e escura, que leva goiabada em sua receita, em versão com adição de coco (rótulo branco) e sem adição de coco (rótulo preto). Ambas maravilhosas, a versão sem coco ganhou prêmio de Best of show no Mondial de la Biere SP 2018

A outra é uma das 4 cervejas feitas pro aniversário de 4 anos da cervejaria a Quadre Rouge é envelhecida em barrica de vinho Merlot/Tannat e é uma delícia.

Por fim …Quero agradece à Luiza Tolosa e Victor Marinho pela oportunidade e parabenizar por essa fábrica incrível que vocês  construíram.

Não vejo a hora de voltar por aí e tomar as novidade!

Beijos envelhecidos em barrica de Merlot!

Hoptoberfest 2017 – Ganhamos mais um prêmio!

❤ Por Marias Bonitas

Chris, Fernanda Ueno (simpatia em pessoa), Rodrigo e Lucy | Foto: João Castelo Branco

Panorama

Minha gente, o que foi essa Hoptoberfest 2017? Que lugar maravilhoso! Nunca vimos tanta gente linda compartilhando o mesmo objetivo: conhecer as cervejas dos(as) cervejeiros(as) caseiros(as) Pernambucanos (e artesanais brasileiras, pois tivemos cervejas de fora do estado).

Foto: João Castelo Branco
Foto: João Castelo Branco

O local da festa era amplo, aberto, arejado! As chopeiras estavam bem distribuídas, mas as filas eram inevitáveis, porém até que passava rápido com a conversa! 2000L de cerveja brasileira! ❤

Foto: João Castelo Branco
Foto: João Castelo Branco
Foto: João Castelo Branco
Foto: João Castelo Branco
Foto: João Castelo Branco
A querida cerveja Paulistense de Márcia e Beth!

COMIDAS

Como opção de comida, tivemos a nossa parceira do QMTP, a Kwai Burguer!

Foto: João Castelo Branco

MÚSICA

Foram 3 atrações musicais: Xote Marley, Coff e DJ da Lata, que colocaram todo mundo pra balançar o esqueleto entre uma cerveja e outra. 🙂

Foto: João Castelo Branco

CONCURSO

A grande atração da festa foi o concurso anual da ACERVA-PE! Esse ano o desafio era produzir German Pils, Belgian Dubbel, Berliner Weiss e Catharina Sour!

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Todo mundo ansioso pra saber os campeões e no rufar dos tambores….

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Isoladamente em todos os prêmios tivemos uma Maria Bonita:

  • Flávia Marques (a grande campeã da noite, juntamente com seu marido Vitor, levaram todos os primeiros lugares, SIM! em todos os estilos avaliados;
  • Lucy Cavalcante e Christophe, ficaram com o segundo lugar no estilo Belgian Dubbel;
  • Juliana Cavalcanti, da nossa querida Villa do Malte, ficou com terceiro lugar no estilo Belgian Dubbel.

*Se liga na barra lateral do blog, que já tem medalha nova! ❤

Não faltou prêmio nessa foto. | Foto: João Castelo Branco
O casal Harmonic ganhou o primeiro lugar em TODAS as categorias. | Foto: João Castelo Branco
Lucy comemorando sua premiação | Foto: João Castelo Branco

Além disso, enquanto as Marias Bonitas juntas, levamos o segundo lugar na Catharina Sour. o/

Foto: João Castelo Branco

Foi bom né? Parabéns a equipe de diretores e associados da ACERVA-PE, envolvidos nessa festa tão linda e que tem lugar em nossos corações. Aguardando já a Hoptoberfest de 2018!

Beijos lupulados!

 

Sobre Ales e Lagers

❤ Por Gabi Ramos

Se você trabalha com cervejas ou costuma conversar sobre isso com seus amigos, em algum momento já se deparou com a pergunta “em que momento adiciona o álcool?”. Esse é daqueles momentos em que a gente se arrepende de ter cochilado na aula de química rsrs!

Bom, o álcool não é adicionado, ele é produzido por uns serumaninhos microrganismos que chamamos de leveduras. Mas não é só na gente que essas leveduras pregam peças, quando a cerveja começou a ser produzida as pessoas não tinham conhecimento desse processo de produção de álcool, elas sentiam o efeito inebriante daquele líquido e achavam que tal bebida era um presente dos deuses para a humanidade. Na Alemanha em 1516 criou-se uma lei que determinava que a cerveja deveria ser pura, ou seja, em sua receita só poderia ser utilizado lúpulo, água e malte. Só no século XVII é que Louis Pasteur através de estudos sobre bebidas fermentadas conseguiu provar a existência desse “quarto elemento” e a lei foi modificada para (lúpulo, água, malte e leveduras) .

De forma simplificada, as leveduras são como artistas que pegam a matéria bruta (açúcares fermentescíveis) e transformam em uma obra de arte (álcool).

Claro que ocorrem várias reações químicas nesse processo, mas não vamos nos apegar a isso, precisamos saber que isso é um resumo, uma vez que a fermentação vai muito além do álcool. Outros compostos são formados nessa etapa e eles que fazem da levedura a grande estrela de todo o processo de produção de cerveja.

As leveduras são divididas em duas grandes famílias as Ales e Lagers. No grupo das Ales estão as leveduras que trabalham em temperaturas mais elevadas, geralmente têm um perfil aromático intenso e contribui com na formação dos aromas e sabores da cerveja. Já as Lagers são leveduras mais tímidas, que trabalham em temperaturas mais frias e não interferem muito nas características sensoriais do produto, deixando o protagonismo dos aromas da cerveja para o lúpulo e o malte.

Além desses tradicionais tipos de levedura existem as leveduras selvagens, que irão se encaixar em alguma das famílias de acordo com a temperatura que vá fermentar o mosto. A grande diferença é que nesse caso, a levedura não é adicionada pelo cervejeiro, ela está presente no ambiente e é inoculada de forma natural (o líquido em contato com o ar). Essas leveduras têm um perfil sensorial bem peculiar, que dão à cerveja uma acidez mais elevada do que o paladar comum está acostumado e aromas inusitados como notas que lembram fazenda, animais e ainda toques de especiarias.

Ultrapassando os limites do torrado e do amargo, as cervejas apresentam uma série de características que devem ser conhecidas e exploradas!

 

Latas – Uma tendência

❤ Por Gabi Ramos

Não tem como não notar, as cervejas artesanais estão ganhando cada vez mais espaço no mercado. São novas loja, novos bares, e principalmente novos rótulos. Mas uma coisa vem chamando nossa atenção, as latas! Sim, até pouco tempo aqui no Brasil as cervejas eram enlatadas apenas pelas grandes indústrias e essa é a nova tendência do mercado artesanal.

Por que usar latas?

  • As latas são produzidas em alumínio que é um material 100% reciclável. Além de ser vantajoso para o meio ambiente, favorece o trabalho de cooperativas e empresas que trabalham com a reciclagem desse material;
  • São mais baratas;
  • São mais leves, o que gera economia no envio;
  • Não quebram. Sim, elas amassam, mas diferente do vidro elas não quebram o que reduz o risco de acidentes, inclusive podem ser comercializadas nas praias o/;
  • O alumínio é melhor condutor de calor, o que faz com que a cerveja gele mais rápido;
  • Otimização de espaço. Se você usar uma cervejeira, por exemplo, pode gelar 60 garrafas de 355ml, ou 75 latas de 350ml, ou seja, 5 litros a mais;
  • Ousar nos rótulos. Na lata a arte vai até onde a imaginação permitir.

Pensando de uma forma mais técnica, a lata ainda nos traz outras ventagens. A cerveja sofre um processo de envelhecimento, chamado oxidação, que pode ser causado pelo contato do liquido com o ar ou pela incidência da luz. Sendo esses dois problemas evitados com a utilização das latas, pois a lata impede a passagem da luz e é fechada hermeticamente, não permitindo a entrada de oxigênio. Sendo assim, o produto é conservado de uma melhor forma e chega até o consumidor final mais fresco.

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Essas são algumas das cervejas foram lançadas esse ano em lata e estão sensacionais!

Ah, eu quase esqueci! Sabe aquela história de que a lata enferruja e passa sabor metálico à cerveja? Não precisa se preocupar, as latas hoje em dia são revestidas com um polímero à base de água, ou seja, uma película que evita o contato entre o liquido com o alumínio.

Quer ver pra crer? Corre pra comprar uma dessas e depois conta pra gente!

Snapchat Cervejeiro #01

❤ Por Patrícia Sanches

Olá cervejeiras,

Já conhecem o Snapchat? Hoje vamos falar sobre este aplicativo super tendência que tem nos levado a conhecer o cotidiano dos mais diversos ramos cervejeiros.

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O Snapchat é um aplicativo desenvolvido na Universidade Stanford que envia mensagens (nos formatos de imagem e/ou vídeo) que duram apenas de 1 a 10 segundos na tela e “desaparecem” em 24 horas (ou menos). Tem sido muito utilizada por celebridades/webcelebridades para compartilhar seu cotidiano,  com menos filtros que o Instagram e se tornou uma grande ferramenta para as empresas divulgarem seus produtos. Mas tem gente “normal” também (tipo eu) kkkkk.

Continue lendo “Snapchat Cervejeiro #01”

4 cervejas para substituir os espumantes nas comemorações de ano novo

Por Marias Bonitas ❤

Olá cervejeiras,

Hoje trazemos para vocês algumas sugestões de cervejas para degustar nas comemorações de Ano Novo. Por que brindar com espumantes, se temos cervejas não é mesmo?! E as cervejas borbulhantes (bolhas estas, conferidas pelo método champenoise) são uma excelente alternativa para as festas de fim de ano.

Vocês conhecem as cervejas produzidas pelo método “Champenoise”?

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Foto: divulgação.

Sim, os cervejeiros são seres criativos e apesar do processo de Champenoise ser bastante antigo (início do século XVII), o uso desse processo em cervejas (para acrescentar algumas características de espumante à cerveja) ainda é muito recente.

Mas, resumidamente,  como funciona esse processo?

1) Etapa Cuvèe: a cerveja é fermentada (utilizando leveduras especiais) tradicionalmente e deve ser submetida a uma segunda fermentação na garrafa;

2) Etapa Remuage: durante seu período de maturação, as cervejas precisam estar inclinadas para baixo e devem ser giradas periodicamente para levar a levedura até o gargalo (foto abaixo);

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Etapa: Etapa Remuage | Foto: Site Priscila Barros

*a cerveja deve ficar em repouso por alguns meses (normalmente em caves, como os espumantes) para aumentar a carbonatação.

3) Etapa Dégorgement: as leveduras que foram utilizadas para a fermentação devem ser removidas da garrafa (foto abaixo).

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A cerveja mais famosa, que utiliza o método champenoise para conferir as bolhas (típicas de espumantes) nas cervejas, é a cerveja DeuS, da cervejaria belga Bosteels.

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Deus: ela tem origem belga e realiza o repouso nas caves francesas da cidade de Reims (Região de Champagne), sua produção é limitada a 15 mil garrafas por ano.
Para saber mais, clique aqui.

Outros rótulos que podem ser encontrados e que utilizam o mesmo método:

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Fotos: Divulgação.

Lust: a Eisenbahn Lust é a primeira cerveja produzida no Brasil pelo método champenoise. Para saber mais, clique aqui.

Wälls Brut: é uma cerveja nacional de altíssima qualidade e que passa nove meses em maturação na cave da cervejaria Wälls com temperatura e umidade controladas. Ela possui 12% de álcool.
Para saber mais, clique aqui.

Malheur: com aromas de mel ,caramelo, banana, tutti-frutti, abacaxi e teor alcoólico de 12% essa Belga pode ser a escolha perfeita para sua mesa de ano novo.
Para saber mais, clique aqui.

E assim encerramos o último post de 2015. Ano que vem a Confraria faz 1 aninho de existência na blogosfera. Será que vem festa por ai?

Continuem acompanhando as redes sociais da confraria para saber antes de todo mundo das novidades e por onde estamos.

Que 2016 seja um ano de ótimas cervejas e excelentes companhias! Um abraço super lupulado em todas vocês. E que possamos, juntas, movimentar esse cenário cervejeiro ano que vem!

Beijos carbonatados!

5 presentes cervejeiros (que não são cerveja) para o Natal

❤ Por Marias Bonitas

Olá cervejeiras!

Hoje a gente traz uma dica para você não ficar na dúvida sobre que presente dar para aquela(o) amiga(o) cervejeira(o) neste Natal. A lista seria infinita se eu começasse a listar todas as boas cervejas que poderíamos presentear alguém o que já seria um convite implícito para beber junto, então resolvemos fazer uma lista diferente.  E todos os produtos aqui listados podem ser encontrados em Recife (o/) ou solicitados pela Internet.  Então se liga aí que ainda dá tempo!

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Foto: Divulgação.

Toda(o) boa(om) cervejeira(o) tem pelo menos uma camisa com estampas cervejeiras. Mas elas nuca são demais. Quanto mais criativas/engraçadas melhor! Outra opção é comprar uma camisa da cervejaria preferida da(o) sua(eu) amiga(o).

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Foto: Divulgação.

Eles são super aromáticos e preparados artesanalmente com a sua cerveja preferida! Precisa falar mais?

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Foto: Divulgação.

A gente já falou sobre o Brewce Hophead no nosso instagram (segue lá @mariabonitabeer) e agora temos um Brewce só nosso (valeu Mestre-cervejeiro Boa Viagem) para nos acompanhar nas nossas fotos do IG e no Untappd .

Criado pelo Beertone, ao comprar o Brewce você levará também uma cartela de adesivo para personalizá-lo do jeito que quiser e um imã que remove a tampinha padrão que ele tem na barriguinha, assim você estará livre para colocar a tampinha daquela cerveja que você está bebendo. E tcharan! O Brewce está prontinho para aquele clique com os filtros Lo-Fi ou o black and white que a gente tanto gosta!

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Foto: Divulgação.

Apesar de o Untappd fazer muito bem a sua função, tem gente, tipo eu, que ainda gosta de escrever em papel e guardar consigo memórias e juntar tranqueira.  É tão legal sair anotando e depois de um tempão descobrir que aquela cerveja que você não gostou há três anos atrás, agora é a sua queridinha (mas infelizmente o inverso também é verdadeiro) =/

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Foto: Divulgação.

Mas que danado é Growler? Calma, eu te explico. Growler é aquele utensílio cervejeiro que quanto mais você tem, mais você quer. Porque sempre lança um modelo mais bonito, com uma estampa mais legal ou um volume que você precisa ter. O Growler serve para você carregar aquela cerveja massa, ganhar desconto e levar para casa (2L ou 5L) da sua cerveja preferida!

Que vocês aproveitem bem muito o Natal com essas dicas e bebam muita cerveja, mas sempre com responsabilidade (que não custa nada lembrar né?).

Beijos Carbonatados!

Evento: A La Belle D’Jour da Hoptoberfest 2015 da ACervA-PE

❤ Por Maria Bonita Beer

Olá pessoal,

Hoje a gente veio comentar um pouco sobre a nossa trajetória para a produção de 80 litros de uma English Brown Ale que a gente tem chamado carinhosamente de La Belle D’Jour!

Foto tirada por Mário e publicada no UNTAPPD
Foto tirada por Mário e publicada no UNTAPPD

Tudo começou quando soubemos a data da Hoptoberfest, a festa da ACervA-PE que difunde a cultura cervejeira no nosso estado. Apesar do foco da confraria não ser a produção de cerveja artesanal, nós bem que gostamos da ideia de produzir uma cerveja 100% feminina para o evento.

Após uma reunião, o estilo escolhido foi o Brown Ale. Mas queríamos fazer com levedura inglesa. Estudamos o BJCP, lemos vários livros sobre o estilo e estudamos algumas receitas. Fizemos um briefing do que queríamos na cerveja e elaboramos a primeira receita. Mas a gente também queria acrescentar damasco na cerveja. Para que ela ficasse elegante o suficiente.

Primeiro teste foram 20 litros. A cor ficou lindaaaaa. Atingimos 3% de álcool (era para ser leve e fácil de beber). Os feedbacks pediam mais corpo e mais álcool. Mudamos a receita. E fizemos a brassagem para 80 litros de cerveja. A ideia agora era apresentar 20 litros com damasco e 60 sem damasco.

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Brassagem teste (20 litros)
Brassagem para 80 litros. Pense numa panela grande!
Brassagem para 80 litros. Pense numa panela grande!
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Quem disse que a gente não levanta peso? E ainda tem que sorrir e fazer pose viu!

Testamos fazer o extrato. A fruta fresca era difícil de encontrar e a seca não transferia sabor suficiente. O extrato não ficou aromático. “Então é melhor não usar”, decidimos. 80 litros de English Brown Ale estavam quase prontos, mas ainda precisava carbonatar.

Nesse meio tempo, criamos o nome, elaboramos a arte do nosso banner. Tudo lindo? Tudo lindo!

Um dia antes do evento, a carbonatação, que verificamos bebendo direto do keg, estava ok! Porém no dia do evento, já na chopeira, deixou a desejar. Uma pena! =(

Mas o evento foi ótimo! Gente bonita, música boa, comida excelente, elogios sobre o sabor da cerveja e críticas (educadas e gentis) sobre a lamentável carbonatação. Conhecemos várias meninas. Fizemos contatos com gente importante no cenário da cerveja brasileira. Reconhecemos outras que víamos apenas no espaço virtual. A Hoptoberfest é sempre um evento contagiante. Tão bom estar perto de pessoas que compartilham do mesmo amor à cerveja!

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Confreiras ❤
Murilo Foltran (Cervejaria DUM)
Murilo Foltran (Cervejaria DUM)
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Chico Seegmueller (BASTARDS)
Luiz Picelli e Thiago Golin do Cervejaterapia
Luiz Picelli e Thiago Golin do Cervejaterapia

Agradecimento especial a Hamilton e Luiz Picelli por todo apoio que nos deram, a galera que postou foto no Untappd, ao pessoal dos feedbacks tanto no evento, como no Growler Day da Cibrew que tivemos o prazer de participar e as confreiras da Maria Bonita que se articularam como ninguém para que a cerveja saísse do papel!

Foto tirada por Marco e publicada no UNTAPPD
Foto tirada por Marco e publicada no UNTAPPD

O legal de fazer cerveja é sempre a história que ela nos proporciona contar!

Beijos lupulados!

Happy Hour Maria Bonita Beer | Shopping Recife

Por Patrícia Sanches

Olá cervejeiras!

Passando rapidinho apenas para registrar que nessa última sexta-feira (06/08) foi o dia de sair do trabalho e encontrar as “confreiras”  no Happy Hour das Maria Bonitas e conversar um monte de coisas.  Teremos muitas novidades nos próximos meses. Fiquem ligadas.

O Happy Hour aconteceu no Evento Cervejas do Mundo que está rolando na 5ª etapa do Shopping Recife. Dias de sexta-feira tem uma bandinha e você pode tomar uma boa cerveja com as amigas.

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Não deixem de curtir a nossa página no Facebook para acompanhar as novidades e a mais recente #agendacervejeira onde os bares e restaurantes de Recife nos informam qual é a boa da semana para tomar uma cervejinha com as(os) amigas(os)!

IMG_5522Beijinhos carbonatados,

Paty

II Encontro Aberto – Maria Bonita Beer

Olá cervejeiras! Tudo bom?

O I Encontro Aberto para degustação e estudo de três rótulos foi muito divertido. Degustamos e estudamos estilos como: Weiss, Red Ale e  Sweet Stout. Foi uma noite super agradável e contou com a parceria do Marc et Louis e sua carta de cervejas artesanais.

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I Encontro Aberto Maria Bonita Beer no Marc Et Louis

Adoramos tanto que vamos repetir a dose. Dessa vez será a noite das Cervejas de Trigo. E então convidamos vocês a participarem conosco de mais um encontro das confrades da Maria Bonita.

As informações estão no banner abaixo. Dessa vez estamos contando com a parceria do Capitão Taberna. Para participar, basta nos enviar um email confirmando a sua presença no evento, juntamente como seu nome completo. Temos poucas vagas. Então corre lá e envia um e-mail para: mariabonitabeer@gmail.com

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Nos vemos lá então tá?

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Beijos carbonatados,

Paty e Gabi