Hoptoberfest 2017 – Ganhamos mais um prêmio!

❤ Por Marias Bonitas

Chris, Fernanda Ueno (simpatia em pessoa), Rodrigo e Lucy | Foto: João Castelo Branco

Panorama

Minha gente, o que foi essa Hoptoberfest 2017? Que lugar maravilhoso! Nunca vimos tanta gente linda compartilhando o mesmo objetivo: conhecer as cervejas dos(as) cervejeiros(as) caseiros(as) Pernambucanos (e artesanais brasileiras, pois tivemos cervejas de fora do estado).

Foto: João Castelo Branco
Foto: João Castelo Branco

O local da festa era amplo, aberto, arejado! As chopeiras estavam bem distribuídas, mas as filas eram inevitáveis, porém até que passava rápido com a conversa! 2000L de cerveja brasileira! ❤

Foto: João Castelo Branco
Foto: João Castelo Branco
Foto: João Castelo Branco
Foto: João Castelo Branco
Foto: João Castelo Branco
A querida cerveja Paulistense de Márcia e Beth!

COMIDAS

Como opção de comida, tivemos a nossa parceira do QMTP, a Kwai Burguer!

Foto: João Castelo Branco

MÚSICA

Foram 3 atrações musicais: Xote Marley, Coff e DJ da Lata, que colocaram todo mundo pra balançar o esqueleto entre uma cerveja e outra. 🙂

Foto: João Castelo Branco

CONCURSO

A grande atração da festa foi o concurso anual da ACERVA-PE! Esse ano o desafio era produzir German Pils, Belgian Dubbel, Berliner Weiss e Catharina Sour!

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Todo mundo ansioso pra saber os campeões e no rufar dos tambores….

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Isoladamente em todos os prêmios tivemos uma Maria Bonita:

  • Flávia Marques (a grande campeã da noite, juntamente com seu marido Vitor, levaram todos os primeiros lugares, SIM! em todos os estilos avaliados;
  • Lucy Cavalcante e Christophe, ficaram com o segundo lugar no estilo Belgian Dubbel;
  • Juliana Cavalcanti, da nossa querida Villa do Malte, ficou com terceiro lugar no estilo Belgian Dubbel.

*Se liga na barra lateral do blog, que já tem medalha nova! ❤

Não faltou prêmio nessa foto. | Foto: João Castelo Branco
O casal Harmonic ganhou o primeiro lugar em TODAS as categorias. | Foto: João Castelo Branco
Lucy comemorando sua premiação | Foto: João Castelo Branco

Além disso, enquanto as Marias Bonitas juntas, levamos o segundo lugar na Catharina Sour. o/

Foto: João Castelo Branco

Foi bom né? Parabéns a equipe de diretores e associados da ACERVA-PE, envolvidos nessa festa tão linda e que tem lugar em nossos corações. Aguardando já a Hoptoberfest de 2018!

Beijos lupulados!

 

Pink Boots Society 2017: Ancestral Beer

Por Marias Bonitas

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Olá cervejeiras(os)! Recuperados do carnaval? O Terraço 46 arrasou nas cervejas artesanais, né?! #OlindaArtesanal 😉

Agora que o ano a semana recomeçou, já podemos voltar ao foco da Pink Boots Society. Se não sabe do que a gente está falando, clica aqui.

O estilo escolhido deste ano foi a: Ancestral/Historical Beer.

Para essa cerveja, quisemos trazer toda a história da cerveja e da gastronomia a tona. Pensamos em utilizar os grãos mais antigos da história da gastronomia: a cevada, o centeio e o trigo. O mel também era muito utilizado para simbolizar fertilidade e abundância (assim como a deusa Ceres) e seu consumo data desde a pré-história.

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As cervejas antigamente, tinham um carácter mais ácido, devido a fermentação aberta e exposição a leveduras selvagens e bactérias da microbiota local. Então, para trazer essa característica, a base da cerveja será uma saison e levará malte acidificado para diminuir o ph. Ainda em relação ao malte, usaremos um pouco de malte defumado, uma referência aos antigos processos de malteação, que submetiam os grãos de cevada germinada à chama direta, conferindo sabor de fumaça.

Outro ingrediente histórico que faremos questão de incluir, é o gruit. O gruit é uma junção de ervas que conferem amargor e aroma; e que era adicionado a cerveja antes da descoberta das propriedades do lúpulo, por Hildegard Von Bingen (sim, uma mulher ❤ ). As meninas da Confraria Lupulindas, inclusive, vão fazer uso do gruit de ervas amazônicas. #GENIAL
Nosso Gruit será composto de zimbro, noz moscada e folhas de curry.

Falando nelas, gostaríamos de elucidar que este ano a Pink Boots Brasil será especial. O norte e nordeste brasileiro se uniu e faremos uma ação conjunta. Dá uma olhada nesse mapa e observa o que TODAS, juntas, conseguimos fazer! ❤

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E Pernambuco tem botinha em Recife e Petrolina ❤

o que acontecerá?

Acontecerá uma brassagem aberta ao público. Você poderá nos ajudar a produzir uma cerveja histórica! Ainda teremos sorteios de brindes. Vai ser demais! 😉

Fiquem ligadas(0s) na Hora, Local e Razão:

Local da brassagem: Marc et Louis

Endereço: R. Capitão Zuzinha, 136 - Boa Viagem, Recife - PE

Hora: 10:00h ( evento dura o tempo de uma brassagem normal, em torno de 7h)

Razão: Além de ser uma brassagem coletiva em todo o mundo em comemoração do Dia da Mulher, tem uma razão bem especial, que é arrecadar fundos para fazermos uma doação à instituição da Pink Boots, que promove cursos cervejeiros para mulheres, assim fomentando ainda mais esse movimento lindo e cheio de empenho que é o das mulheres cervejeiras. o/

Este ano, nossos PATROCINADORES serão:

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E quem está nos apoiando?

logo_tutanat     11917794_928373547230925_40372786_a     335846

Compareça e leve toda sua solidariedade, sede e vontade de aprender!
Seremos de todo coração e alma feminina.

Sobre Ales e Lagers

❤ Por Gabi Ramos

Se você trabalha com cervejas ou costuma conversar sobre isso com seus amigos, em algum momento já se deparou com a pergunta “em que momento adiciona o álcool?”. Esse é daqueles momentos em que a gente se arrepende de ter cochilado na aula de química rsrs!

Bom, o álcool não é adicionado, ele é produzido por uns serumaninhos microrganismos que chamamos de leveduras. Mas não é só na gente que essas leveduras pregam peças, quando a cerveja começou a ser produzida as pessoas não tinham conhecimento desse processo de produção de álcool, elas sentiam o efeito inebriante daquele líquido e achavam que tal bebida era um presente dos deuses para a humanidade. Na Alemanha em 1516 criou-se uma lei que determinava que a cerveja deveria ser pura, ou seja, em sua receita só poderia ser utilizado lúpulo, água e malte. Só no século XVII é que Louis Pasteur através de estudos sobre bebidas fermentadas conseguiu provar a existência desse “quarto elemento” e a lei foi modificada para (lúpulo, água, malte e leveduras) .

De forma simplificada, as leveduras são como artistas que pegam a matéria bruta (açúcares fermentescíveis) e transformam em uma obra de arte (álcool).

Claro que ocorrem várias reações químicas nesse processo, mas não vamos nos apegar a isso, precisamos saber que isso é um resumo, uma vez que a fermentação vai muito além do álcool. Outros compostos são formados nessa etapa e eles que fazem da levedura a grande estrela de todo o processo de produção de cerveja.

As leveduras são divididas em duas grandes famílias as Ales e Lagers. No grupo das Ales estão as leveduras que trabalham em temperaturas mais elevadas, geralmente têm um perfil aromático intenso e contribui com na formação dos aromas e sabores da cerveja. Já as Lagers são leveduras mais tímidas, que trabalham em temperaturas mais frias e não interferem muito nas características sensoriais do produto, deixando o protagonismo dos aromas da cerveja para o lúpulo e o malte.

Além desses tradicionais tipos de levedura existem as leveduras selvagens, que irão se encaixar em alguma das famílias de acordo com a temperatura que vá fermentar o mosto. A grande diferença é que nesse caso, a levedura não é adicionada pelo cervejeiro, ela está presente no ambiente e é inoculada de forma natural (o líquido em contato com o ar). Essas leveduras têm um perfil sensorial bem peculiar, que dão à cerveja uma acidez mais elevada do que o paladar comum está acostumado e aromas inusitados como notas que lembram fazenda, animais e ainda toques de especiarias.

Ultrapassando os limites do torrado e do amargo, as cervejas apresentam uma série de características que devem ser conhecidas e exploradas!

 

4 cervejas para substituir os espumantes nas comemorações de ano novo

Por Marias Bonitas ❤

Olá cervejeiras,

Hoje trazemos para vocês algumas sugestões de cervejas para degustar nas comemorações de Ano Novo. Por que brindar com espumantes, se temos cervejas não é mesmo?! E as cervejas borbulhantes (bolhas estas, conferidas pelo método champenoise) são uma excelente alternativa para as festas de fim de ano.

Vocês conhecem as cervejas produzidas pelo método “Champenoise”?

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Foto: divulgação.

Sim, os cervejeiros são seres criativos e apesar do processo de Champenoise ser bastante antigo (início do século XVII), o uso desse processo em cervejas (para acrescentar algumas características de espumante à cerveja) ainda é muito recente.

Mas, resumidamente,  como funciona esse processo?

1) Etapa Cuvèe: a cerveja é fermentada (utilizando leveduras especiais) tradicionalmente e deve ser submetida a uma segunda fermentação na garrafa;

2) Etapa Remuage: durante seu período de maturação, as cervejas precisam estar inclinadas para baixo e devem ser giradas periodicamente para levar a levedura até o gargalo (foto abaixo);

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Etapa: Etapa Remuage | Foto: Site Priscila Barros

*a cerveja deve ficar em repouso por alguns meses (normalmente em caves, como os espumantes) para aumentar a carbonatação.

3) Etapa Dégorgement: as leveduras que foram utilizadas para a fermentação devem ser removidas da garrafa (foto abaixo).

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A cerveja mais famosa, que utiliza o método champenoise para conferir as bolhas (típicas de espumantes) nas cervejas, é a cerveja DeuS, da cervejaria belga Bosteels.

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Deus: ela tem origem belga e realiza o repouso nas caves francesas da cidade de Reims (Região de Champagne), sua produção é limitada a 15 mil garrafas por ano.
Para saber mais, clique aqui.

Outros rótulos que podem ser encontrados e que utilizam o mesmo método:

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Fotos: Divulgação.

Lust: a Eisenbahn Lust é a primeira cerveja produzida no Brasil pelo método champenoise. Para saber mais, clique aqui.

Wälls Brut: é uma cerveja nacional de altíssima qualidade e que passa nove meses em maturação na cave da cervejaria Wälls com temperatura e umidade controladas. Ela possui 12% de álcool.
Para saber mais, clique aqui.

Malheur: com aromas de mel ,caramelo, banana, tutti-frutti, abacaxi e teor alcoólico de 12% essa Belga pode ser a escolha perfeita para sua mesa de ano novo.
Para saber mais, clique aqui.

E assim encerramos o último post de 2015. Ano que vem a Confraria faz 1 aninho de existência na blogosfera. Será que vem festa por ai?

Continuem acompanhando as redes sociais da confraria para saber antes de todo mundo das novidades e por onde estamos.

Que 2016 seja um ano de ótimas cervejas e excelentes companhias! Um abraço super lupulado em todas vocês. E que possamos, juntas, movimentar esse cenário cervejeiro ano que vem!

Beijos carbonatados!

5 presentes cervejeiros (que não são cerveja) para o Natal

❤ Por Marias Bonitas

Olá cervejeiras!

Hoje a gente traz uma dica para você não ficar na dúvida sobre que presente dar para aquela(o) amiga(o) cervejeira(o) neste Natal. A lista seria infinita se eu começasse a listar todas as boas cervejas que poderíamos presentear alguém o que já seria um convite implícito para beber junto, então resolvemos fazer uma lista diferente.  E todos os produtos aqui listados podem ser encontrados em Recife (o/) ou solicitados pela Internet.  Então se liga aí que ainda dá tempo!

camisetas
Foto: Divulgação.

Toda(o) boa(om) cervejeira(o) tem pelo menos uma camisa com estampas cervejeiras. Mas elas nuca são demais. Quanto mais criativas/engraçadas melhor! Outra opção é comprar uma camisa da cervejaria preferida da(o) sua(eu) amiga(o).

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Foto: Divulgação.

Eles são super aromáticos e preparados artesanalmente com a sua cerveja preferida! Precisa falar mais?

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Foto: Divulgação.

A gente já falou sobre o Brewce Hophead no nosso instagram (segue lá @mariabonitabeer) e agora temos um Brewce só nosso (valeu Mestre-cervejeiro Boa Viagem) para nos acompanhar nas nossas fotos do IG e no Untappd .

Criado pelo Beertone, ao comprar o Brewce você levará também uma cartela de adesivo para personalizá-lo do jeito que quiser e um imã que remove a tampinha padrão que ele tem na barriguinha, assim você estará livre para colocar a tampinha daquela cerveja que você está bebendo. E tcharan! O Brewce está prontinho para aquele clique com os filtros Lo-Fi ou o black and white que a gente tanto gosta!

diário cervejeiro
Foto: Divulgação.

Apesar de o Untappd fazer muito bem a sua função, tem gente, tipo eu, que ainda gosta de escrever em papel e guardar consigo memórias e juntar tranqueira.  É tão legal sair anotando e depois de um tempão descobrir que aquela cerveja que você não gostou há três anos atrás, agora é a sua queridinha (mas infelizmente o inverso também é verdadeiro) =/

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Foto: Divulgação.

Mas que danado é Growler? Calma, eu te explico. Growler é aquele utensílio cervejeiro que quanto mais você tem, mais você quer. Porque sempre lança um modelo mais bonito, com uma estampa mais legal ou um volume que você precisa ter. O Growler serve para você carregar aquela cerveja massa, ganhar desconto e levar para casa (2L ou 5L) da sua cerveja preferida!

Que vocês aproveitem bem muito o Natal com essas dicas e bebam muita cerveja, mas sempre com responsabilidade (que não custa nada lembrar né?).

Beijos Carbonatados!

Cervejeira, você conhece a Pink Boots Society?

Por Marias Bonitas ❤

Olá Cervejeiras!

Já conhecem a Pink Boots Society (PBS)?

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 Pink Boots Society

 

 

Historicamente fazer cerveja é uma coisa nossa, uma atividade genuinamente feminina.
A idealizadora da Pink Boots começou a sociedade se perguntando quantas mulheres existiam no mercado cervejeiro americano e saiu de carro em busca desta resposta (de cervejaria em cervejaria), documentando este número em um blog pessoal. Ela percebeu que raramente as mulheres ocupavam cargos de mestres cervejeiras ou outros cargos importantes nos negócios cervejeiros, eles em sua maioria eram ocupados por homens. Então a sociedade surge para empoderar essas mulheres e mostrar que o mercado é para todos, independente do gênero.

A Pink Boots Society  tem 8 anos, começou nos Estados Unidos mas atualmente reúne mulheres do mundo inteiro que atuam no ramo cervejeiro ou que ganhem parte da sua renda em serviços cervejeiros (seja proprietária/funcionária de cervejarias, de lojas de insumos/bebidas, sommelier, distribuição de cervejas, designers de cerveja, laboratórios cervejeiros, etc…).

Foto @allagashbrewing
Foto @allagashbrewing
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Foto @ blackbottlebrewery

Os objetivos da PBS são:

  • Apoiar os membros da PBS para avançar em suas carreiras de cerveja através da educação.
  • Ensinar as habilidades profissionais necessárias para que as mulheres possam ser tornar especialistas em cerveja.

No Brasil, a coordenadora nacional é a@alexiunes consultora e ex-Backer.  Além disso ela tem trabalhado na tradução dos diversos materiais para a divulgação da sociedade e tem buscado cursos na língua portuguesa para as cervejeiras que são membros. A nossa confreira Patrícia Sanches (@patriciapersi) já é membro! Seja você também, é gratuito. Basta preencher um formulário no portal da pink boots e se enquadrar nos critérios descritos lá.

Se você é mulher e tem alguma fonte de renda relacionada à cerveja, entre em contato.  Para ser membro, você deve aceitar ser voluntária. Caso não se interesse em ser membro, você pode auxiliar a PBS com doações.

@pinkbootssociety oferece bolsas de estudo internacionais e quer promover o networking entre as cervejeiras.

No dia International  da mulher (08/03) a Sociedade das botas rosas promovem um evento conhecido por International Women’s Collaboration Brew Day  e essa é a logo (foto abaixo) da cerveja do Dia das Mulheres de 2016. O evento conta com mais de 100 cervejarias participantes.

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Logo da brassagem colaborativa para o dia internacional da mulher em 2016

 

Quem anima de organizar/participar com a gente desse evento aqui em Recife? Cervejeiras e parceiros, entrem em contato conosco pelas redes sociais ou e-mail.

Beijos lupulados!

Evento: A La Belle D’Jour da Hoptoberfest 2015 da ACervA-PE

❤ Por Maria Bonita Beer

Olá pessoal,

Hoje a gente veio comentar um pouco sobre a nossa trajetória para a produção de 80 litros de uma English Brown Ale que a gente tem chamado carinhosamente de La Belle D’Jour!

Foto tirada por Mário e publicada no UNTAPPD
Foto tirada por Mário e publicada no UNTAPPD

Tudo começou quando soubemos a data da Hoptoberfest, a festa da ACervA-PE que difunde a cultura cervejeira no nosso estado. Apesar do foco da confraria não ser a produção de cerveja artesanal, nós bem que gostamos da ideia de produzir uma cerveja 100% feminina para o evento.

Após uma reunião, o estilo escolhido foi o Brown Ale. Mas queríamos fazer com levedura inglesa. Estudamos o BJCP, lemos vários livros sobre o estilo e estudamos algumas receitas. Fizemos um briefing do que queríamos na cerveja e elaboramos a primeira receita. Mas a gente também queria acrescentar damasco na cerveja. Para que ela ficasse elegante o suficiente.

Primeiro teste foram 20 litros. A cor ficou lindaaaaa. Atingimos 3% de álcool (era para ser leve e fácil de beber). Os feedbacks pediam mais corpo e mais álcool. Mudamos a receita. E fizemos a brassagem para 80 litros de cerveja. A ideia agora era apresentar 20 litros com damasco e 60 sem damasco.

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Brassagem teste (20 litros)
Brassagem para 80 litros. Pense numa panela grande!
Brassagem para 80 litros. Pense numa panela grande!
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Quem disse que a gente não levanta peso? E ainda tem que sorrir e fazer pose viu!

Testamos fazer o extrato. A fruta fresca era difícil de encontrar e a seca não transferia sabor suficiente. O extrato não ficou aromático. “Então é melhor não usar”, decidimos. 80 litros de English Brown Ale estavam quase prontos, mas ainda precisava carbonatar.

Nesse meio tempo, criamos o nome, elaboramos a arte do nosso banner. Tudo lindo? Tudo lindo!

Um dia antes do evento, a carbonatação, que verificamos bebendo direto do keg, estava ok! Porém no dia do evento, já na chopeira, deixou a desejar. Uma pena! =(

Mas o evento foi ótimo! Gente bonita, música boa, comida excelente, elogios sobre o sabor da cerveja e críticas (educadas e gentis) sobre a lamentável carbonatação. Conhecemos várias meninas. Fizemos contatos com gente importante no cenário da cerveja brasileira. Reconhecemos outras que víamos apenas no espaço virtual. A Hoptoberfest é sempre um evento contagiante. Tão bom estar perto de pessoas que compartilham do mesmo amor à cerveja!

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Confreiras ❤
Murilo Foltran (Cervejaria DUM)
Murilo Foltran (Cervejaria DUM)
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Chico Seegmueller (BASTARDS)
Luiz Picelli e Thiago Golin do Cervejaterapia
Luiz Picelli e Thiago Golin do Cervejaterapia

Agradecimento especial a Hamilton e Luiz Picelli por todo apoio que nos deram, a galera que postou foto no Untappd, ao pessoal dos feedbacks tanto no evento, como no Growler Day da Cibrew que tivemos o prazer de participar e as confreiras da Maria Bonita que se articularam como ninguém para que a cerveja saísse do papel!

Foto tirada por Marco e publicada no UNTAPPD
Foto tirada por Marco e publicada no UNTAPPD

O legal de fazer cerveja é sempre a história que ela nos proporciona contar!

Beijos lupulados!

Happy Hour Maria Bonita Beer | Shopping Recife

Por Patrícia Sanches

Olá cervejeiras!

Passando rapidinho apenas para registrar que nessa última sexta-feira (06/08) foi o dia de sair do trabalho e encontrar as “confreiras”  no Happy Hour das Maria Bonitas e conversar um monte de coisas.  Teremos muitas novidades nos próximos meses. Fiquem ligadas.

O Happy Hour aconteceu no Evento Cervejas do Mundo que está rolando na 5ª etapa do Shopping Recife. Dias de sexta-feira tem uma bandinha e você pode tomar uma boa cerveja com as amigas.

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Não deixem de curtir a nossa página no Facebook para acompanhar as novidades e a mais recente #agendacervejeira onde os bares e restaurantes de Recife nos informam qual é a boa da semana para tomar uma cervejinha com as(os) amigas(os)!

IMG_5522Beijinhos carbonatados,

Paty

II Encontro Aberto – Maria Bonita Beer

Olá cervejeiras! Tudo bom?

O I Encontro Aberto para degustação e estudo de três rótulos foi muito divertido. Degustamos e estudamos estilos como: Weiss, Red Ale e  Sweet Stout. Foi uma noite super agradável e contou com a parceria do Marc et Louis e sua carta de cervejas artesanais.

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I Encontro Aberto Maria Bonita Beer no Marc Et Louis

Adoramos tanto que vamos repetir a dose. Dessa vez será a noite das Cervejas de Trigo. E então convidamos vocês a participarem conosco de mais um encontro das confrades da Maria Bonita.

As informações estão no banner abaixo. Dessa vez estamos contando com a parceria do Capitão Taberna. Para participar, basta nos enviar um email confirmando a sua presença no evento, juntamente como seu nome completo. Temos poucas vagas. Então corre lá e envia um e-mail para: mariabonitabeer@gmail.com

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Nos vemos lá então tá?

Não esquece de curtir a fanpage no Facebook da confraria para receber as notícias quentinhas sobre onde estamos, o que aprontaremos e a mais recente #agendacervejeira de Recife.

Beijos carbonatados,

Paty e Gabi

Conta pra gente! #TarsisPatini

❤ Por Gabi Ramos

Existe muito interesse no processo de produção da cerveja. É até fácil encontrar blogs e artigos sobre isso, mas poucas pessoas conhecem de perto quem faz! E essa foi nossa ideia, trazer pra vocês um pouco de histórias e curiosidades de alguns amigos cervejeiros.

Buscando sempre agregar mais conhecimento, incentivar quem está começando e quem está decidindo qual o próximo passo que vai dar.

Espero que vocês gostem!

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Tarsis Santos Patini

Formação

Bacharel em Química pela UEL, técnico cervejeiro pelo SENAI- Vassouras, cervejeiro artesanal, sommelier de cervejas pelo ICB, mestre em estilos pelo ICB (rsrs, nessa ordem cronológica mesmo).

O que faz e o que já fez

Atualmente sou um dos cervejeiros da Cervejaria Premium Paulista (CEPP), lar da Cerveja Madalena; Já trabelhei como cervejeiro responsável pela Cervejaria Theodora, um brewpub em Santo André.

Como começou sua história com a cerveja?

Essa história é um pouco longa, mas vale a pena! Tudo começou em 2007, meu primeiro ano da faculdade, tinha acabado de me mudar para Londrina, e morava em um condomínio universitário ao lado da faculdade. No mesmo mês em que me mudei, abriu um bar em frente o prédio que eu morava, um bar/restaurante familiar, e aos finais de semana serviam almoço (churrasco) e era muito barato, na algo em torno de R$5,00 a vontade, e sempre tinha algumas duplas sertanejas que tocavam, o que fazia ter disputa pra conseguir um lugar para sentar e almoçar.

Me lembro como se fosse hoje, um domingo muito quente, e como eu tinha amizade com o dono do bar, cheguei atrasado, peguei uma mesa e sentei mais afastado do bar, sempre tomando cerveja, claro, foi aí que percebi, olhei pra todas as mesas, e em todas tinha cerveja, nessa hora que resolvi juntar o útil ao agradável, já que estudava Química, e essa parte de bebidas estava dentro da minha área, decidi que queria trabalhar com cerveja neste dia, e a partir daí comecei a procurar cursos, pós graduação nessa área, e foi quando encontrei o curso do SENAI. Passaram os anos, me formei e voltei para São Paulo, tentei arrumar emprego em qualquer área relacionada a minha formação e não consegui nada (Graças a Deus!). Foi então que voltei pra Londrina para buscar meu diploma, e um amigo conversou comigo sobre aquele curso de cerveja do Rio de Janeiro, que até então eu tinha esquecido e fomos atrás de data para inscrição e tudo mais. Na época, eu estava desempregado, sem dinheiro, mas quando tudo conspira ao seu favor, fica difícil não dar certo! Uns meses antes, uma tia-avó minha faleceu, ela não teve filhos, e deixou a herança para os sobrinhos… acabei recebendo minha parte, e quando fui perceber, era exatamente o valor do curso de cervejeiro do SENAI, não tive dúvidas e entrei de cabeça nesse mundo da cerveja! Mesmo sem ter nenhum conhecimento sobre a cerveja, produção, etc. Digo que foi um tiro no escuro que eu dei, e que acabei acertando na mosca!!

Você fez o curso técnico em cervejaria no SENAI/RJ, qual a importância disso pra sua carreira?

O curso técnico do SENAI foi fundamental para eu me tornar o profissional que sou hoje! O curso é bem dividido, professores com muita vivência na área, sem contar a infra estrutura que impressiona qualquer um. Por ser voltado para industria de grande porte, a carga de conhecimento prático e teórico é muito boa, não deixando a desejar.

Dentre os estilos que você produz hoje na cervejaria, existe um que seja seu xodó?

Eu gosto muito de produzir IPA, assim que entre na CEPP me deram a missão de desenvolver uma IPA para o portfólio da cervejaria, e por ser minha primeira cria aqui, gosto muito de produzi-la, sem contar o aroma maravilhoso que fica na cervejaria quando faço a adição dos lúpulos na fervura!

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Qual a cerveja que te cativou? O que fez você realmente se interessar pelas cervejas especiais?
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A cerveja que me cativou é a Schneider-Weisse Tap X, uma cerveja de tirar o chapéu para os alemães
O que me fez interessar pelas cervejas artesanais, é poder fazer a cerveja como ela tem que ser, sem adição de químicos, estabilizantes, respeitando o tempo dela, o resultado é muito satisfatório.
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Qual a cerveja que não pode faltar na sua geladeira?
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Uma cerveja que não falta na minha geladeira, é a Ballast Point Sculpin, acho uma cerveja sensacional!!
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Você falou pra gente que fez o caminho inverso da maioria das pessoas, começou a trabalhar em uma cervejaria pra só depois passar a produzir em casa. Qual a sua mensagem pra quem está começando hoje? 
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Muito estudo!! Comece por levas menores, no inicio podem acontecer alguns erros de processo, mas não deixe isso desencorajar para a próxima produção. Conversem bastante com quem também produz em casa, troquem informações, assim todos crescem juntos!