Aprenda a fazer cerveja com mulheres cervejeiras DE VERDADE!

Se você encontra uma mulher, protagonizando a produção da sua própria cerveja, é quase impossível não se sentir motivada a experimentar um pouco desse universo. E foi assim que várias de nós da Maria Bonita fomos nos agregando em torno desse líquido sagrado, dessa bebida tão social.

Mas onde encontrar mulheres dispostas a nos ensinar sobre cervejas? A Maria Bonita surgiu para fazer esse papel de trazer uma representatividade na cerveja. E durante muito tempo fomentamos vários eventos, cursos, palestras.

Graças a Deus que as coisas vão se multiplicando, evoluindo, a palavra vai sendo espalhada. E hoje temos orgulho de dizer que temos, no Nordeste, uma escola cervejeira incrível, com protagonismo feminino. E não é de hoje que a gente declara nosso amor pelo Instituto Ceres de Educação Cervejeira.

Chiara Rêgo Barros e Patrícia Sanches são duas mulheres cervejeiras profissionais que comandam o Instituto Ceres. A escola que era essencialmente presencial, durante a pandemia, precisou se reinventar e tem conseguido adaptar com excelência o seu modo de ensinar cerveja.

Depois de criarem um livro para apresentar o Universo Cervejeiro para iniciantes, curiosas, apaixonadas por cerveja, o e-book Manual do Universo Cervejeiro, recentemente lançou o curso mais esperado do ano: FAÇA SUA PRÓPRIA CERVEJA.

Clique aqui e saiba mais sobre o e-book Manual do Universo Cervejeiro.
Clique aqui e saiba mais sobre o e-book Manual do Universo Cervejeiro.

Nesse curso, você aprende a fazer cerveja por meio de vídeo-aulas, textos, materiais técnicos, um guia de com mais de 140 páginas com tudo que você precisa para fazer cerveja no conforto da sua casa. Tá achando pouco? Então confere a lista de materiais extras:

Materiais extras:

  • [Planilha] Lista de equipamentos para BIAB e para fundo falso ou bazooka
  • [Planilha] Checklist pré-brassagem
  • [Planilha] Acompanhamento da brassagem
  • [Tabelas] conversão de unidades
  • [PDF] Receita detalhada de uma IPA
  • [PDF] Receita detalhada de uma APA.
  • [PDF] Receita detalhada de uma WEISS.

Então meninas, é isso. Como o próprio Instituto Ceres diz: “Não há nada mais revolucionário do que fazer a própria cerveja em casa. A possibilidade de escolher beber a cerveja que você quer e não a que está disponível na prateleira é um movimento empoderador!”.

Fiquem agora com esse vídeo em que fizemos a nossa primeira cerveja premiada! Uma Brown Ale (que a gente tem chamado carinhosamente de La Belle D’Jour) para participar do concurso da ACervA-PE.
Ahhh e tem esse também em que fizemos uma cerveja histórica para a maior brassagem coletiva do mundo pela Pink Boots Society.

E se você é mulher e quer entrar para a comunidade da Maria Bonita Beer, acessa nosso instagram e manda uma mensagem pedindo pra entrar. É grátis e super acolhedora.

Boas cervejas!

Marketing é importante para negócios cervejeiros?

Primeiro: Marketing não é propaganda, é estratégia. A palavra marketing significa mercadologia, e é um conjunto de atividades que vão desde o processo de criação, passando pelo planejamento e desenvolvimento de produto ou serviço que satisfaçam a necessidade do consumidor. Luana Cloper, profissional de referência no assunto fala que: “se os fundamentos do marketing forem bem utilizados, vão guiar os negócios desde a concepção do produto até a reverberação pós-consumo. O papel do marketing não é mais apenas vender o que estava sendo produzido.” Marketing hoje é desde da pesquisa prévia para concepção do produto até o engajamento seu público alvo com a marca.

Hoje teremos uma live com Victor Lamenha, sócio da cervejaria Capunga falando sobre marketing para cervejarias

Nessa palestra vai ser discutido o cenário de mercado e os instrumentos de marketing disponíveis para o setor de cervejarias. Quem é o seu cliente? Quais canais e conteúdos são interessantes para ele? Como tudo isso se insere no cenário da pandemia?
O Victor além de ser sócio de uma das primeiras cervejarias de Pernambuco, é o diretor comercial e de marketing da cervejaria Capunga, formado em Administração e Marketing e pós graduando em Publicidade e Marketing Digital. Além de presidente da Associação Pernambucana de Cervejas Artesanais (APECERVA).
Inscrição: AQUI
Acesso: Youtube (o link será enviado após a inscrição)

Para mergulhar ainda mais nessa área se especializando, O Marketing Cervejeiro liberou o pré-lançamento do curso online Marketing de Cerveja!

Este curso do Marketing Cervejeiro foi pioneiro no Brasil e já formou 13 turmas pelo Brasil! Agora se lança para o digital, com um conteúdo super completo sobre Comunicação e Estratégia para Negócios Cervejeiros.

Serão 50 horas de aulas, sendo mais de 40h gravadas para você assistir no seu ritmo durante 6 meses. Além disso, todo mês terá um encontro online ao vivo para sanar dúvidas e atualizar sobre as mudanças do mercado, o que é ainda uma oportunidade de network nacional (A parte mais importante de todos os cursos cervejeiros que fiz na vida!).
Além de aprofundar seus conhecimentos sobre o mundo da cerveja artesanal, você vai conseguir compreender conceitos de marketing aplicados a este universo. Serão abordados assuntos como: posicionamento de marca e branding para te tornar mais competitivo no mercado. Além de técnicas aplicáveis de marketing digital, assim como relacionamento com a imprensa, criação de rótulo, inovação e remodelagem de negócio.
Eu tive uma experiência super legal no mesmo curso no modelo presencial lá em Porto Alegre conto um pouco da minha história com a escola nesse vídeo.

Essas fotos são um pouquinho do que rolou por lá. Foi um curso bem rico em idéias, vale super à pena!

Dá uma olhada nos professores!
Érica Barbosa (fundadora do Marketing Cervejeiro®️), Pedro Ribeiro (co-fundador da AcervA Carioca e gestor do brewpub Narreal), Luana Cloper (especialista em eventos cervejeiros e ex-diretora do Mondial de La Bière e Brasil Brau), Carlos Felipe (editor do portal Catalisi), Taiga Cazarine (jornalista e diretora de comunicação da ABRACERVA) e Léo Gil (sócio fundador e diretor de marketing da cervejaria Three Monkeys).

O pré-lançamento conta com 10% de desconto sobre o valor do lançamento oficial e agora pode ser parcelado em até 12x sem juros! Esse desconto vai durar poucos dias. Coooorrreeeee!!!!!!

Confira todas as informações e garanta sua inscrição: AQUI

Beijos marketeiros 🍻

Novidade no bairro de Casa Amarela!

❤ Por Marias Bonitas

Se tem uma cervejaria que tá no coração do cervejeiro recifense, essa cervejaria é a Patt Lou. Conhecida pelo amor que coloca em tudo que faz. A Cervejaria que começou pequenininha com fábrica em Vitória de Santa Antão, abarcando várias cervejarias ciganas, do sonho do casal Patrícia e Luiz, hoje ganha mais sócios e novos desafios.

Em Dezembro a Patt Lou inaugurou o bar da fábrica na Rua Guimarães Peixoto, 455 no bairro de Casa Amarela.

 

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Com uma estrutura que vai receber também a fábrica num futuro próximo, além de espaço para cursos. A nova casa Patt Lou promete ser um recanto para cervejeiros com todos os níveis de intimidade com a cerveja artesanal. Já que além dos estilos da casa, eles prometem trazer uma variedade de cervejarias convidadas e a Hop Lager, já querida, El Dorado vem servida uma enorme caneca de 550ml!!! No precinho! Vai perder?

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O bar tem a incrível proposta de fazer com que as pessoas abram a mente para harmonizações musicais. Cerveja artesanal não precisa  necessariamente combinar apenas com rock,  concordam? Então, toda quarta feira tem forró pé de serra/rabecado; quinta e sexta e sábado tem rock (internacional, nacional e pernambucano), música popular brasileira; e no domingo tem sambinha de mesa.

Já as operações de comida oferecem desde petiscos a hamburguers artesanais e todo o atendimento é feito por tablets na mesa. Não precisa nem levantar pra ser feliz! ❤

 

Visitem o bar e encontrem essa equipe incrível para atendê-los!

Com uma estrutura dessas, não tem como os dias não serem massa, não é mesmo?

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Beijos lupulados! 😉

QMTP 2020 – Witbier e toda sua leveza histórica

❤ Por Marias Bonitas

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Semente de coentro e casca de laranja, obrigada deusa Ceres por ter colocado essa ideia na cabeça de alguém!♥
A witbier é aquele estilo ideal para os melhores momentos, com os amigos ou com o crush… na praia… na piscina… imagina na floresta?! Harmoniza com peixes, queijos, saladas e com a melhor festa do ano!!! #qmtp

História do Estilo


https___storage.googleapis.com_gen-atmedia_3_2014_04_c486b9fd04127b0dc1c6ab11ef86f3ae873dd4b7Original da Bélgica, esse estilo teve seu auge no século XIX, indo quase à extinção nos anos 50, muito influenciado pelas guerras e popularização das lagers.
Em 1966 Pierre Celis deu início à sua própria produção de cervejas, fabricando o antigo estilo que tornou famoso o vilarejo de Hoegaarden. Os habitantes locais puderam ter acesso novamente ao estilo original da região, que logo ganhou novos apreciadores.

Tradição e estilo


Tradicionalmente as witbiers são refermentadas na garrafa e produzidas com partes iguais de cevada e trigo. A turbidez gerada, é resultado da presença das proteínas do trigo cru, e as cascas de laranja e semente de coentro são geralmente adicionadas com uma ou duas especiarias secretas escolhidas pelo cervejeiro para dar seu toque à sua cerveja. Muito frequentemente são utilizadas sementes de pimenta malagueta, camomila e pimenta branca, mas aí vai da criatividade do cervejeiro. O importante é garantir no nosso copo refrescância, citricidade e leveza!
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Há quem acrescente 5 a 10% de aveia não malteada para deixar bem branquinha, traz complexidade e acrescenta uma sensação de boca extra, uma vez que dá um pouco mais de corpo. Alguns artigos americanos, para trazer ainda mais branco, indicam adicionar um pouco de farinha de trigo na fervura, para adicionar uma certa “névoa” de amido.
Como toda cerveja que leva especiarias, é importante pensar no lúpulo que irá usar e dar preferência aos mais suaves de aroma para não competir ou cobrir completamente os aromas da casca de laranja e da semente de coentro. Pois é legal lembrar que as especiarias, a esterificação da levedura e a carbonatação também acentuam o amargor do lúpulo. Portanto, cuidado aí nesse lúpulo de amargor!
Equilíbrio é palavra de ordem para fazer uma boa e refrescante witbier 😉

Se joga na selva! #qmtp


Você quer viver toda essa experiência de cervejas com ervas, flores, madeiras e muita magia? Então não pode deixar de conferir essa edição do Que Malte Pergunte. Em 2020, a edição Tem Cerveja na floresta está imperdível!

Se você é cervejeiro caseiro (bruxa ou mago), pode inscrever sua cerveja para trocar por ingressos:
• Formulário de troca de barris: https://forms.gle/CWJq6h3SN4ZuFNy29
• Formulário de troca de garrafas: https://forms.gle/fbEYxALekVmdi6z58

Mas se você é um(a) elfo (a) em busca de aventuras, tem ingresso para vender neste link maravigold: clique aqui.
Não esquece da fantasia que deixa tudo ainda mais incrível!

Bjs refrescantes cheios de especiarias.

QMTP 2020 – Como fazer cervejas usando flores?

❤ Por Marias Bonitas

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Vamos começar o post com uma pergunta simples: VOCÊ JÁ FEZ CERVEJA COM FLOR?
Se a sua resposta mental foi “NÃO”, volte duas casas e procure um curso no Instituto Ceres, urgente! kkkk

Toda cerveja que leva lúpulo, foi uma cerveja feita com flor (oi flor de lúpulo!). Mas essa foi uma pegadinha para descontrair! kkkk Sim, neste post vamos falar de outras flores, pois se já usamos a flor de lúpulo, por que não variar e usar outras tantas variedades que temos de uso alimentício?

Pra começar a escolha da flor mais adequada, é importante saber que cerveja você pensa em fazer; e pensar nessa flor como um elemento que traga equilíbrio pra essa receita.

Beautiful, vivid, colorful mixed flower bouquet still life detailExemplo: se você pensa em fazer uma receita de uma saison super “spice”, uma flor que trás sabores adocicados ou aromas que lembram doces, pode trazer leveza e sutileza. Já uma receita de uma IPA, pode utilizar flores de aromas intensos para substituir os aromas oriundos do lúpulo. Captou?

Cuidados na colheita das flores

  • Antes de sair colhendo flores por aí, lembre-se que elas precisam ser de uso alimentício e de preferência com certificação orgânica. Só assim você pode ter certeza que não utilizam herbicidas que podem fazer mal a saúde de quem está bebendo a sua cerveja.
  • As flores colhidas na manhã, após secar o orvalho e entre o calor do dia começar,  são as mais frescas. O ideal é fazer a colheita antes dos brotos se abrirem completamente, pois assim você consegue maior retenção de óleos essenciais.
  • Descarte todos os vestígios de folhas e caules que possam estar junto da sua flor. Pois isso alterará o aroma e o sabor da sua cerveja.
Fonte: https://beerandbrewing.com/

Como utilizar as flores na cerveja?

Já prendemos como usar madeiras (clique aqui) e algumas ervas (clique aqui) na cerveja. Os processos não são muito diferentes, mas tem especificidades.

cerveza_001-pixabay_comExistem várias formas de fazer isso para agregar características vegetais à sua cerveja. Lembrando que tudo depende da flor e do que você quer extrair para sua cerveja, mas vamos lá:

Se você quer aroma (ex: camomila, marcela) e/ou cor (hibisco), mas não quer sabor, pode ser que adicionar as flores/pétalas ao final da fervura te ajude a extrair essas características. Pois é importante lembrar que flores são delicadas, mas contém grande quantidade de óleos que evaporarão na fervura.

Se você quer preservar aroma e sabor, pode ser que uma infusão em álcool de cereais e/ou vodka (neutros de sabor), por algumas semanas, te ajudem a intensificar e preservar tudo isso. Isso acontece porque o álcool ajuda a solubilizar os componentes aromáticos dessa estrutura vegetal, uma vez que a maioria desses agentes aromatizantes são mais solúveis em álcool que em água. Lembre-se apenas que  pode haver alteração de cor e que adicionando bebida alcoólica você tratá um aumento de ABV.

Os extratos podem ser adicionados em qualquer etapa da cerveja, mas interferem menos na fermentação se forem colocados no final da maturação ou no envase (seja garrafa ou barril de inox).

Testando a dosagem correta: uma vez o extrato pronto, pegue pequenas e quantificáveis porções e teste numa cerveja “neutra de sabor”, ou seja, qualquer american light lager do mercado. Isso vai te ajudar a achar o equilíbrio e não tornar sua cerveja num remédio intragável.

Uma vez que você já sabe a mawini dose de extrato que precisa adicionar , é hora de redimensionar para a cerveja pronta. Vamos supor que você encontrou uma dose de 0,3ml de extrato para 40ml de cerveja e sua batelada seja de 30L. Se para 40ml de cerveja, você precisa de 0,3ml de extrato, quanto você precisa para 30L (30,000ml) de cerveja?

Fórmula aplicada: (0,3ml de extrato x 30.000ml de cerveja) / 40ml de cerveja = 225ml de extrato.

Infusionar no final da fervura ou fazer extratos com álcool, ajudam na “esterilização” das flores e mantem a estabilidade microbiológica do preparo.

Quais flores são mais utilizadas?

O uso de flores já conhecidas é extremamente recomendado para o caso de você ser um iniciante em cervejas botânicas. Exemplo: hibisco, camomila, lavanda, jasmim, rosas.

36373417-disfrute-de-la-cerveza-en-el-colorido-jardicc81n-de-flores-.jpgVocê também pode fazer uso de flores locais, contribuindo para a sustentabilidade da sua cidade e dos micronegócios; desde que você saiba sobre a possível toxicidade desta flor. É sempre importante lembrar que os princípios ativos dos medicamentos são feitos com flores e ervas, mesmo a quantidade sendo pequena, nunca se sabe né? Busque informações nas Universidades que tem cursos de botânica, catálogos botânicos, nas floriculturas ou nos grupos de agricultura familiar.

Você quer viver toda essa experiência de cervejas com ervas, flores, madeiras e muita magia? Então não pode deixar de conferir essa edição do Que Malte Pergunte. Em 2020, a edição Tem Cerveja na floresta está imperdível!

Se você é cervejeiro caseiro (bruxa ou mago), pode inscrever sua cerveja para trocar por ingressos:

Mas se você é um(a) elfo (a) em busca de aventuras, tem ingresso para vender neste link maravigold: clique aqui.

Não esquece da fantasia que deixa tudo ainda mais incrível!
Bjs floridos e aromáticos.

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QMTP 2020 – Ervas, escolha sua porção mágica!

Por Marias Bonitas

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Oieee! Chegamos com mais um assunto massa sobre cervejas temáticas!

Vocês sabia que você já faz cerveja ervas? O lúpulo tornou-se um ingrediente tão integral da cerveja que às vezes é fácil esquecer que na verdade é uma erva. Aquele que é perfeito para fazer cerveja. Então, fazer cerveja com outras ervas significa que as mesmas regras se aplicam ao lúpulo, certo?

Não é bem assim…vamos viajar no tempo antes. 😉

Gruit, cerveja antes do lúpulo


O Gruit, também chamado Grut, é uma antiga combinação de ervas que eram usadas para dar amargura e sabor à cerveja antes de se espalhar e espalhar o uso do lúpulo a partir do século XI.

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A maioria das ervas usadas para compor o Gruit era levemente narcótica , de um espectro moderado a suave. Sua composição estava sujeita a variações locais e, em muitos casos, um segredo zelosamente guardado , mas o consenso geral revela que a mistura Gruit está historicamente ligada a três ervas: Yarrow (Achillea millefolium), Artemis (Artemisa vulgaris) e Myrtle of the Swamp ou Vento doce (vendaval Myrica).
Além disso, os agricultores introduziram outras ervas, raízes e frutas na composição do grupo para produzir sabores únicos e outros aromas. Entre esses acessórios, acrescentaram alecrim selvagem, zimbro, sálvia, alcaçuz, gengibre, canela, noz, etc.

❤ Pra saber um pouco mais sobre as Ervas do Gruit clica no link a seguir:
https://www.thebeertimes.com/gruit-la-cerveza-antes-del-lupulo/


As três ervas mais utilizadas e que compunham a chamada “santíssima trindade do gruit” eram:

  • Mírica (Myrica Gale)
    • Uma planta de pântano dos climas nórdicos com um aroma resinoso de eucalipto. Tem propriedades anti-oxidantes e um histórico como repelente de insetos.
  • Mil-folhas ou Aquiléia (Achillea Millefolium)
    • Uma erva alta com chumaços de pequenas flores e relacionada à camomila. Pode causar alergias.
  • Wild Rosemary (Rhododendron Tomentosum ou Ledum Palustre)
    • Outra planta de pântanos e que era usada pelos Xamãs na Sibéria na forma de fumaça com propósito inebriante. Diz-se que possui propriedades hipnóticas (mas não alucinógenas)

Sahti Finlandês

O uso exclusivo do gruit como agente de amargor nas cervejas foi diminuindo gradativamente entre o século XI e o final do século XVI. Sendo que algumas (poucas) cervejas tradicionais sem lúpulo sobreviveram até os dias de hoje. Como a Sahti na Finlândia, que leva em suas receitas as bagas de zimbro (juniper berries).

 

Os motivos para esta diminuição não são muito claros. Alguns livros, como o excelente Beer in the Middle Ages and Renaissance, defende que o sucesso das cervejas lupuladas se deu mais devido às propriedades de conservação do lúpulo que aumentaram a durabilidade da cerveja. E que isto, alinhado com a evolução da tecnologia em se produzir cervejas lupuladas, fez com que estas sobressaíssem em consumo ao vinho e ao hidromel entre os séculos 16 e 17.

Gruit – Razões de ordem política e econômica


Outros possíveis motivos foram de ordem política; dado que os príncipes europeus queriam se livrar da influência política da Igreja Católica – que por meio dos mosteiros controlavam a produção do gruit -, e assim eles apoiaram o movimento liderado por Martinho Lutero; a Reforma Protestante. Coincidência ou não, o Reinheitsgebot foi promulgado em Ingolstadt de 1516, enquanto o Martinho Lutero pregou suas 95 teses na igreja de Wittemberg (a 400km de Ingolstadt) em 1517, iniciando a Reforma Protestante.

Cerveja atual feita a partir de uma receita do século XII com gruit

Alguns autores como o Stephen Burner em seu Sacred, Herbal and Healing Beers, aponta como motivo para a ascensão do lúpulo como um golpe do protestantismo contra as tradições festivas católicas, e como um movimento puritano no sentido de promover a troca das gruit ales (que usam ervas com efeitos estimulantes e afrodisíacos) por cervejas lupuladas (que usa o lúpulo que tem efeitos sedativos). Desta teoria surgiu o interessante movimento pelo Revival das Gruit Ale – Gruit Ale & Unhopped Beers.

 

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Se interessou nas Gruit? Segue o link com 3 receitas pra você fazer seus experimentos! \o/

Experimentos Com Ervas


Toda erva tem uma mistura única de características de caráter de sabor e aroma. Por exemplo, a hortelã fresca, para ser usado no chá de hortelã, aprende-se que a hortelã pode ficar terrivelmente amarga quando deixada na água por muito tempo. A introdução de hortelã fresca em água fervente tem uma variedade de efeitos. O melhor dos efeitos é uma deliciosa bebida quente, o pior é um fluido horrivelmente adstringente e amargo que mal serve para consumo humano.

WEB-Gruit-HerbsIsso ocorre porque muitas ervas, incluindo hortelã, manjericão, alecrim, lavanda, sálvia e assim por diante, são perfeitamente encantadoras em sua forma original. No entanto, quando você cozinha – leia “ferva”, cervejeiros caseiros – eles, por um período prolongado, mudam sua contribuição para o produto final. Os delicados aromas e sabores que caracterizam essas ervas, quando cozidos são substituídos por características amargas ou piores, adstringentes da planta. Então, isso se torna uma questão de timing. A melhor solução é o preparo de um “chá instrutivo”. O que seria isso?

Se você tem uma determinada erva ou tempero em mente, tente preparar um chá de ervas antes de chegar ao processo de produção de cerveja.
Fazer um chá é simples. Se estamos falando de uma determinada erva, basta introduzir a erva em água quente por alguns minutos, assim como faria com um chá normal. Se você está considerando uma especiaria como noz-moscada ou canela, é bom experimentar diferentes quantidades de tempo. O ponto aqui é estabelecer qual introdução cronometrada ao calor da fermentação resulta em quais aromas e sabores.

Escolhendo um estilo de cerveja


cb52f3ab26737ca41dbfdc313f97ddf3Agora vem a parte divertida: escolher um estilo de cerveja. Há muito a escolher e quando você está escolhendo um estilo para preparar com ervas, é melhor encontrar parcerias que irão funcionar bem em conjunto. Se tais considerações abstratas fizerem sua cabeça girar, considere parcerias que funcionem no mundo da comida. Por exemplo, chocolate e hortelã combinam muito bem, certo? Então, encontre uma boa cerveja com sabores de chocolate e comece a trabalhar, pegue um pouco de chá de hortelã e veja como eles andam juntos.
Se você quer que a erva ou a especiaria seja a verdadeira estrela do show, escolha um estilo leve, cervejas de trigo, pilsen ou até mesmo cervejas ácidas. Mesmo uma pequena quantidade de erva introduzida nesses estilos iria brilhar.

Preparar com ervas pode ser muito divertido, apenas lembre-se de duas coisas: A primeira, também é a regra fundamental da preparação, tudo bem limpo! Certifique-se de adicionar as ervas à fervura por tempo suficiente para pasteurizá-las. Você não quer que um raminho de manjericão leve fermento selvagem ao seu fermentador. A segunda é, não cozinhe demais. Certifique-se de experimentar os chás para obter o equilíbrio certo de sabores e aromas da erva.

E aí? Prontos(as) pra experimentar? Simbora mexer o caldeirão! \o/

ARTIGOS INTERESSANTES:

Encontramos um estudo científico bem interessante sobre as Ervas Mate, clica no link a seguir pra conferir: ELABORAÇÃO DE CERVEJA COM ADIÇÃO DE ERVA-MATE (Ilex paraguariensis A. St.-Hil.): QUALIDADE FÍSICO-QUÍMICA E SENSORIAL

Também sobre Erva Mate, um brasileiro que transformou Erva Mate em cerveja! \o/
https://exame.abril.com.br/pme/brasileiro-transforma-erva-mate-em-cerveja/

Cervejas com folhas de chá:
https://exame.abril.com.br/estilo-de-vida/cervejas-artesanais-com-folhas-de-cha-sao-a-bola-da-vez/

Referências:
* https://pt.quora.com/Por-que-o-l%C3%BApulo-se-tornou-a-principal-praticamente-%C3%BAnica-erva-para-se-temperar-cervejas
* https://blog.eckraus.com/gruit-ale-recipes
* https://exame.abril.com.br/pme/brasileiro-transforma-erva-mate-em-cerveja/

 

QMTP 2020 – Madeiras, usar ou não usar? Eis a questão!

❤ Por Marias Bonitas

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Dando seguimento à série de postagens “motivacionais”..hehe..vamos falar sobre madeira. Suas origens, técnicas, compostos aromáticos, utilização, estilos de cervejas que podem ser adicionadas. Partiu?! 😉

História da Madeira


Cerveja e madeira é uma combinação de milhares de anos. Os indícios de sua utilização são registrados desde o século III A.C. por povos celtas que substituíam recipientes rudimentares feitos de barro e cerâmica para o armazenamento de compostos fermentados.

barrilNos tempos antigos, líquidos eram fermentados, armazenados e transportados em vasos de barro, conhecidos como ânforas, como ocorreu com as cervejas originais da Mesopotâmia e do Egito. Pelos primeiros séculos dC, a madeira tinha substituído barro ou terracota como o material preferido para a fabricação de recipientes para o armazenamento e transporte de líquidos, provavelmente por causa da durabilidade e fácil acesso a matérias-primas. Ou seja, por mais de dois mil anos, cervejas vem sendo armazenadas e transportadas em barris, muito antes mesmo de entendermos quantas peculiaridades aromáticas poderíamos captar desse simples fato. Tanto é que, na maior parte desse tempo, a madeira era revestida com betume – um isolante que impedia o contato do líquido diretamente com a madeira do barril.

As primeiras técnicas registradas de contato da cerveja com a madeira para tais finalidades datam por volta do século XIII na Europa. A partir daí, começa-se a perceber diferenças no sabor e no aroma. Os barris eram feitos por artesãos – os tanoeiros – profissão que entrou em declínio a partir de 1970. Avanços tecnológicos permitiram, somente na década de 60, que os barris de madeira fossem substituídos por alumínio, mais leves e de fácil higienização.

A cerveja que passa por barris de madeira deve apresentar como característica predominante os aromas e sabores do estilo base, com notas da própria madeira ou, se o barril foi utilizado anteriormente por alguma bebida alcoólica, notas desta bebida; mas sempre sem predominar. A cerveja pode ser envasada diretamente do barril para a garrafa, com refermentação ou não, ou ainda misturando-a com cerveja jovem para amenizar os efeitos da madeira. O período de maturação varia de 3 meses a 5 anos. A madeira também transmite à cerveja uma série de novos compostos aromáticos, dentre os quais se destacam aromas de baunilha, notas de especiarias e toques de defumação e torrefação originados da tosta da madeira. Cada tonel traz consigo uma característica, seja da espécie da madeira, seja da tosta dela, oferecendo sabores e aromas.

Atualidades


Foram provavelmente os cervejeiros norte-americanos, a partir dos anos 1990, que colocaram em primeiro plano esses aromas “amadeirados”, buscando enfatizá-los em suas primeiras Barrel-Aged Beers e deram-lhes até mais importância do que a acidez e a micro-oxigenação. A partir do advento das Wood and Barrel-Aged beers por meio das microcervejarias americanas, ficou mais fácil compreender que a cerveja maturada assim resultava em um produto extremamente aromático e não com o perfil envelhecido ou selvagem.

2YQ6EXU7XMI6PHENZ4CT74YJEEAssim, diminui-se o tempo da cerveja nesses barris, já que para captar os compostos que dariam sabor à cerveja é um processo que ocorre rapidamente. Ficando conhecidas como cervejas “abaunilhadas”, novos estilos ganham força, como a Russian Imperial Stout, que combina baunilha, café e chocolate.

Principais tipos de Madeira utilizadas


Carvalho

Possui aromas que lembram ameixa, cassis, baunilha e caramelo.

  • Carvalho Francês
    Na França o carvalho só é considerado apto para a Tanoaria após completar 150 anos e isso está relacionado diretamente com a “fama” do carvalho francês. As características adquiridas pela madeira influenciam diretamente em seu perfil aromático e sua estrutura granular. Seus principais exemplares são Quercus Robur e Quercus Sessilis. Os principais aromas são de especiarias, canela, caramelo e chocolate ao leite.
  • Carvalho Americano
    O Quercus Alba destaca-se por notas de coco, baunilha, manteiga e outros aromas adocicados. Quando submetido a notas mais intensas de tosta, apresenta aromas de caramelo, açúcar mascavo e xarope de bordo.
  • Carvalho Húngaro
    O carvalho húngaro é considerado apto para utilização em barris quando completa entre 80 e 100 anos. Cada árvore rende apenas entre uma e duas barricas de 225 litros. Na tosta suave apresenta aromas de frutas brancas, abacaxi e banana. Em tosta média realça aromas de baunilha e na tosta intensa evidencia avelãs e caramelo.

Amburana

Possui aromas mais intensos de baunilha, que contribuem para um sabor levemente adocicado. A Amburana cearensis, também conhecida como Cerejeira, é natural do Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste do Brasil. De cor intensa e uma gama aromática também muito intensa e característica, destacam-se as notas de baunilha que contribuem para um sabor levemente adocicado.

Bálsamo

Barris de Bálsamo são comumente utilizados para envelhecimento e maturação de bebidas destiladas como cachaça, rum, xerez, uísque e também com vinhos. Não foram encontrados muitos relatos sobre o uso desse tipo de madeira na produção de cervejas e seus resultados, mas sabe-se que para as citadas bebidas essa madeira agrega aromas moderadamente amendoados e com notas de canela e cravo.

Castanheira

Considerada a madeira brasileira com propriedades mais próximas ao carvalho europeu, confere suavidade, um leve toque adocicado e cor amarelada à cachaça. Também é capaz de fornecer notas de baunilha e amadeirado. Para o uso com cerveja, especialistas recomendam apenas na fase de maturação e com atenção ao tempo de contato, uma vez que há grandes chances de o sabor ficar muito intenso e aí ser necessário blendar com outra cerveja que não teve contato com a madeira.

Métodos de envelhecimento


Para fazer o envelhecimento basta transferir a cerveja pós-fermentada para um barril de madeira. É possível fazer um envelhecimento sem o barril, utilizando lascas de madeira; só é preciso fazer com que as lascas torradas fiquem totalmente em contato com a cerveja, e não boiando na superfície.

dadinho-madeira-amburana-tosta-media-mapadacachaca• Barrel aged: o envelhecimento da cerveja acontece por meio do uso de barris;
• Wood aged: são usadas lascas de madeira ao invés de barril.
A categoria de cervejas definida como Wood Beer pelo BJCP (2015) é destinada às cervejas que passam por envelhecimento em contato com madeira. Essa categoria tem dois estilos de cervejas:
• Wood-Aged Beer
• Specialty Wood-Aged Beer
A diferença entre as duas é simples, o barril em que as Specialty passam por envelhecimento foi utilizado antes para maturar outra bebida como, por exemplo, uísque. Então, as Specialty vão ter não só as características da madeira como também da bebida que estava no barril antes. Já as Wood-Aged Beer só têm características agregadas da madeira.
O tempo de maturação/envelhecimento varia de 3 meses a 5 anos. É comum realizar o blend (mistura) de uma cerveja envelhecida com uma cerveja fresca, para equilibrar os sabores e aromas acentuados da cerveja envelhecida. É aconselhável provar a cerveja envelhecida ao longo do tempo para se saber o ponto de envelhecimento desejado.

Superfície de Contato

A superfície de contato tem um papel importante para que o equilíbrio de aromas da cerveja seja obtido em um maior ou menor período de tempo. Quanto maior a superfície de contato entre a cerveja e a madeira mais rápido ela desenvolve novos perfis aromáticos. Mas é preciso ter cuidado, pois nem sempre um processo rápido é sinônimo de qualidade e o acompanhamento da evolução sensorial deve ser feito com frequência para que não sejam agregados aromas indesejáveis.

Tempo de contato

Nas Sours

Este estilo de cerveja descansa em barris (ambientes propícios para o crescimento de Bretts e colonização das bactérias) por até mais de um ano, desenvolvendo assim seu caráter oxidado. Tanto que uma Sour de apenas um ano é considerada jovem por ainda não ter obtido tanta complexidade como poderia a partir do ambiente do barril, ambiente propício para o crescimento de brettanomyces e colonização de outras bactérias. É durante este período em que a cerveja “descansa” que o mestre cervejeiro deve provar para acertar a receita ao resultado desejado, ao realizar adição de frutas, reforçar as bactérias ou mesmo escolher barris onde foram maturadas anteriormente outros tipos de bebidas.

Nas Wood and Barrel Aged

Independente de seu estilo base, as Wood and Barrel Aged são envelhecidas em contato com a madeira (barril ou chips) que pode ou não conter aromas daquilo que havia antes no barril. O tempo faz com que os aromas da madeira e da bebida se entrelacem acrescentando novas características aromáticas a cerveja.

Cuidados com o envelhecimento


grafico-envelhecimentoAntes de mais nada, temos que entender que a palavra envelhecimento se refere às mudanças de sabor e aroma da cerveja com o passar do tempo.
Toda cerveja depois de envasada sofre mudanças ao longo do tempo, até mesmo dentro da própria garrafa, devido a diversas reações químicas que acontecem de maneira espontânea como, por exemplo, a oxidação. Essas mudanças podem melhorar ou piorar a cerveja já que ela está sempre em constante mudança e é quase como se a cerveja estivesse viva.

Estilos que geralmente são maturados/fermentados em barris de madeira


Barris de madeira tem como uma de suas características levar aromas e sabores para a bebida nele contida. No caso da cerveja não é diferente. Por esse motivo, a cerveja que será colocada em um desses barris deve ter uma “personalidade” muito forte, ou seja, deve ter um certo nível de complexidade e um teor alcoólico elevado, em maioria as ales.

Lambic

Tem sua fermentação em barris de madeira, que levam características no paladar e uma leve coloração as cervejas.
Características: Cor de amarelo palha a dourada, Turvas, Não são carbonatadas e nem apresentam espuma, Aromas terrosos, animalescos, caprílicos são aceitos, Notas frutadas e amadeiradas.
Exemplares: Cantillon Gran Cru, Timmermans, Boon, Lindemans.

Geuze

São blends de Lambics com diferentes idades. Passam por uma re-fermantação na garrafa, o que garante sua carbonatação. As garrafas com a descrição de Oude são tidas como as tradicionais. Tem como características da madeira notas amadeiradas e de baunilha.
Características: Coloração dourada, Cervejas límpidas, sem sedimentos, Muito carbonatadas, Aromas: terrosos, animalescos, caprílicos, Notas de frutas: cítricas, brancas e amarelas, Acidez moderada
Exemplares: Drie Fonteinen, Mariage Parfait, Cantillon Geuze.

Fruit Lambic

São cervejas lambics com adição de frutas para contribuir com sabor, cor, aroma e açucares para a fermentação. Cereja é a fruta mais comum, mas outras frutas também são adicionadas, como framboesa, cassis, maçã, pêssego, e outras.
Características: Aromas e sabores das frutas inseridas, Levemente adocicadas e secas, Presença de brettanomyces, dando características fenólicas e animalescas, Baunilha proveniente da madeira.
Exemplares: Cantillon Lou Pepe Framboise, Boon Kriek, Lindemans Framboise.

Flanders Red Ale

Tem a primeira fermentação com cepa pura de Saccaharomyces ou uma combinação de leveduras e bactérias. A segunda fermentação ocorre em barris de carvalho quando as leveduras e bactérias acidificam a cerveja.
Características: Coloração avermelhada podendo ser bem intensa, Boa carbonatação e formação de espuma, Aromas frutados como ameixas, cassis, laranja, Acidez suave, Condimentos, baunilha e madeira.
Exemplares: Duchesse de Bourgogne, Liefmans Goudenband, Rodenbach Klassiek.

American Brett Ale

Barris de madeira podem ser usados na maturação e fermentação, mas essas cervejas não podem conter notas de madeira e baunilha (proveniente da madeira).
Características: Coloração de clara a preta, ou cor da fruta inserida, Deve haver características de Brett, Não deve ter aromas de bebidas contidas no barris, Notas de ésteres frutais, lúpulos e acidez deves ser equilibradas.
Exemplares: Wild Horse Porter

American Sour Ale

Barris de madeira podem ser usados na maturação e fermentação, mas essas cervejas não podem conter notas de madeira e baunilha (proveniente da madeira).
Características: Coloração de clara a preta, ou da fruta inserida, Complexidade equilibrada de acidez, Notas de ésteres frutais, lúpulos, acidez devem ser equilibrados, Não deve haver características de brett, a acidez dessa cervejas é formada pelos ácidos orgânicos que se desenvolveram na maturação e fermentação.
Exemplares:
Way Sour Me Not Acerola, Graviola e Morango; The Bruery Sour in The Rye.

Wood and barrel aged Sour beer

Qualquer lager, ale ou híbrida, envelhecida ou em contato com madeira que desenvolveu uma acidez natural de origem bacteriana. Deve conter uma mistura de baunilha e outras características da madeira. Pode ter características da bebida que estava no barril anteriormente. Suas fermentação contribui com ésteres complexos, podendo ou não conter características de brett.
Exemplares: The Bruery Smoking Wood Bourbon Barrel Aged; Sierra Nevada Trip in the wood; Brooklyn Black Ops; Harviestoun Ola Dubh Special 18 Reserve.

Old Ale

Muito parecidas antigamente com as Barley Wine, eles tem o nome de “old” exatamente por serem velhas e passarem meses ou anos em barris de madeira. Hoje em dia a madeira é mais rara nesse estilo, mas ainda existem. Notas mais aveludadas, de oxidação e leve acidez são providas da madeira. Não deve conter notas da bebida que estava antes no barril. Presença adocicada do malte, e leve amargor no sabor.
Exemplares: Fuller’s Vintage Ale; Adam da Hair of The Dog

Barley Wine

Essas cervejas eram produzidas para substituir o vinho, quando houve uma ruptura em sua importação para a Grã-Bretanha. Por isso tinham alto teor alcoólico e eram envelhecidas em madeira.
Características: Coloração de âmbar claro a intenso, Corpo intenso e elevado, Ésteres frutais elevados e equilibrados com amargor e teor alcoólico, Notas de caramelo, toffee, oxidação e outras notas de vinho sempre são positivas.
Exemplares:
Rogue Old Crustacean, Firestone Sucaba, Brooklyn Monster Ale.

E aí? Gostaram?!
Se você tiver uma cerveja que se encaixa nessas características, acessa o Formulário de troca de cerveja por ingresso para o QMTP2020 – Tem Cerveja na Floresta?
Envio Barril(is): https://forms.gle/EFTnPpfZMhcdTE1z8
Envio Garrafas: https://forms.gle/QjdyBSSWdv6CtoFc9
Clica aqui pra acessar o regulamento. 😉

Quem arrisca qual tema do próximo post? hehehe

Xeros amadeirados! ❤

Referências:
*https://brejada.com/brejapedia/estudos/estudo-madeira-cerveja
*https://www.hominilupulo.com.br/cervejas-caseiras/como-fazer/envelhecimento-de-cerveja/

QMTP 2020 – Brettas e outras bactérias

❤ Por Marias Bonitas

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Como de costume, vamos fazer uma série de posts falando sobre adjuntos, condimentos e tudo o mais que pode ser adicionado (ou não) na cerveja, servindo também de dicas pra quem quiser aprender mais um pouco sobre o assunto, além de poder preparar ou turbinar sua cerveja pra o evento. 🙂
Vamos juntos nessa?

Assunto de hoje:
Brettas e outras bactérias… Huuuuu!!!

A cerveja é uma bebida que apresenta características desfavoráveis para a multiplicação de vários microrganismos, sendo reconhecida como um produto de considerável estabilidade microbiológica. Porém, algumas espécies de microrganismos, incluindo bactérias Gram-positivas (Lactobacillus e Pediococcus), Gram-negativas (Pectinatus e Megasphaera) e leveduras selvagens (Saccharomyces e não-Saccharomyces) são capazes de se multiplicar nesta bebida, conferindo características indesejáveis, tais como turbidez e mudanças sensoriais.

Brettanomyces


Enquanto os amantes de vinhos tentam se esquivar dela, nós cervejeiros queremos cada vez mais! Como a Brett é um microrganismo que consegue consumir açucares que outros não conseguem, ela foi encontrada e classificada como um contaminante nos barris de madeira que maturavam vinhos tintos. Esse elemento “mágico” foi descoberto e isolado pela primeira vez em 1904 por N. Claussen na Dinamarca.

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Brettanomyces “ame-a ou deixe-a”…

Liberando notas inusitadas como celeiro, suor e lã molhada, a Brett pra os íntimos, é a estrela de grandes estilos complexos como as Lambic e Gueuzes.

Um dos estilos mais icônicos para a Brettanomyces é a Lambic, que nasce a partir da fermentação espontânea através de bactérias e leveduras que estão por ai, bem ao estilo da Brett, soltas no ar mesmo. O processo remete a como a cerveja é produzida desde de a antiguidade, em tanques abertos e recebendo tudo que a natureza mandar. \o/

MJ-BW

Grande fã das produções belgas, o eterno Beerhunter, Michael Jackson explica bem a força da paciência:
“Em termos gerais, uma boa Ale pode ser feita em três semanas; uma excelente Lager, em três meses e uma ótima Lambic, em três verões”.

Ele completa: “As Lambics são as mais belgas das cervejas. As mais incomuns do mundo e as mais desinibidamente naturais. Não são fortes nem agressivas, mas têm um claro e firme caráter de vinho que pode chocar no primeiro gole – e seduzir ao ponto da obsessão qualquer um que genuinamente ame a exploração dos sentidos”. ❤

Tempo, delicadeza e dedicação


A Brettanomyces trabalha mais lentamente que outras leveduras na cerveja. Por isso, as Lambics demoram mais do que Lagers e Ales para ficarem no ponto certo. Como no verão as temperaturas sobem, fica mais difícil saber como as leveduras vão se comportar, por isso, é preferível lidar com elas entre setembro e maio, inverno na Europa. A ideia é interferir o mínimo no natural dessa microflora pra que elas trabalhem com qualidade.

Estilos com Brettanomyces


Além da Lambic, existem outros estilos e subdivisões que também se apropriam da Brett pra entregar um resultado único, como por exemplo as Fruit Lambics (que têm adição de frutas) e as Gueuzes, que nascem da mistura de Lambics diferentes, por safras ou barris.
Também as “Oude Gueuze” que, deve ser formada por Lambics de 1, 2 e 3 anos de guarda. Ela deve ter no mínimo um ano na garrafa e seis meses em barril.
Além dessas clássicas, bons exemplos são as Berliner Weisse, Oud Bruin e as Flanders Red Ale, que podem ser consideradas cervejas “contaminadas”.

Cuidados pertinentes


A ação da Brettanomyces é considerada como contaminação em alguns estilos de cerveja, dando para o resultado final sabores/aromas que a gente já falou e que podem ser bastante desagradáveis. Uma lager com cheiro de cavalo não parece nada bom.
Higiene acima de tudo, esse é um tipo de levedura que poderá aparecer, mesmo sem você querer, na sua cerveja caso ela tenha contato com madeira, sendo em barril, chips de carvalho ou qualquer outra técnica.

Vídeo demonstrativo


Cervejaria americana Sierra Nevada mostrando o processo em time-lapse de 6 dias:

Bactérias Gram-positivas (Lactobacillus e Pediococcus)


As bactérias do género Pediococcus, em conjunto com outras espécies produtoras de ácido láctico como as pertencentes aos géneros Leuconostoc e Lactobacillus, são responsáveis pela fermentação de diversos alimentos para humanos e animais. Nesses processos de fermentação, os açúcares presentes nos vegetais frescos são fermentados em ácido láctico, o qual acidifica os produtos e impede a sua posterior degradação.

As bactérias do género Pediococcus são geralmente consideradas como contaminantes em vinhos e cervejas, mas a sua presença é por vezes desejada em alguns estilos de cerveja, como o lambic. Algumas estirpes de Pediococcus produzem diacetil, o composto que dá a alguns vinhos estilos de cerveja um aroma amanteigado.

Cada coisa no seu tempo


Souring-With-Lactobacillus-HeaderPor milhares de anos, as cervejas azedas/ácidas foram feitas expondo o mosto (cerveja não fermentada) ao ar e à microflora, produzindo assim resultados incontroláveis. Hoje já sabemos que esse processo de acidez presente na cerveja é geralmente na forma de ácido láctico, acético e outros ácidos orgânicos desenvolvidos naturalmente com malte acidificado no mosto, ou produzidos durante a fermentação pelo uso de vários microorganismos. Estas cervejas podem derivar seu sabor amargo de formas cultivadas puras de agentes acidificantes ou da influência do envelhecimento do barril.

Estilos com Lactobacillus

obj_strip_534382_0_fullExistem duas formas de fermentar cervejas ácidas ou sour beers. A primeira é baseada na microbiota local, ou seja, no conjunto de bactérias e leveduras encontradas no ambiente da cervejaria e nos insumos empregados na fabricação da sour beer (como o malte, por exemplo).
Uma segunda forma de obter sour beers é utilizar fermentações controladas, com uma seleção de microrganismos previamente isolados, caracterizados e cultivados em laboratório. Pode-se incluir dentro desta categoria os “sour mash” e “sour kettle” feitos com a microbiota associada com o malte cervejeiro representado, em sua maioria, por dezenas de espécies diferentes de bactérias produtoras de ácido lático (Lactobacillus, principalmente) e outras espécies de microrganismos produtoras de ácidos orgânicos, como o ácido acético (principal componente do vinagre).

Cuidados e responsabilidades


A aventura nestas conhecidas “fermentações naturais” é preciso aguardar um longo tempo para ter o produto pronto para consumo. Anos de guarda são a norma para este tipo de cerveja. E, por ser um evento aleatório, se sabe que há um grande risco de ocorrer a perda da cerveja pelo crescimento de microrganismos indesejados. Desta forma, e apesar de todo o romantismo/importância histórica e da qualidade da cerveja obtida por meio de fermentações naturais quando bem conduzidas, é preciso ter em mente dos riscos e do tempo que envolvem esta forma de fermentação.

Bactérias Gram-negativas (Pectinatus e Megasphaera)


As espécies do gênero Pectinatus, P. cerevisiiphilus e P. frisingensis estão entre as principais bactérias deteriorantes da cerveja, sendo responsáveis por 20 a 30% dos incidentes por contaminação bacteriana, principalmente em cervejas não pasteurizadas. Estas bactérias podem se multiplicar em temperaturas de 15 a 40 °C (ótima de 32 °C), pH 3,5 a 6 (ótimo de 4,5) e em meios contendo até 4,5% p/p (aproximadamente 5,6% v/v) de etanol. No entanto, o principal efeito de deterioração causado pelas espécies de Pectinatus é uma forte turbidez e um repulsivo cheiro de “ovo podre” resultante da combinação de diferentes ácidos graxos, sulfeto de hidrogênio e metil mercaptano. Nos últimos anos foi isolada uma nova espécie de Pectinatus associada à deterioração de cervejas, o P. portalensis. 

Este gênero, Megasphaera, inclui duas espécies, M. elsdeni e M. cerevisiae. Porém, somente M. cerevisiae tem sido considerada responsável pela deterioração de cervejas. A multiplicação células de M. cerevisiae ocorre entre 15 e 37 °C (ótimo em 28 °C) e em valores de pH acimade 4,1, sendo inibidas em cervejas com uma concentração de etanol acima de 2,8% (p/v) (aproximadamente 3,5% v/v). A contaminação da cerveja causada por esse microrganismo resulta na produção de consideráveis quantidades de ácido butírico, juntamente com baixas concentrações dos ácidos acético, isovalérico, valérico e capróico, e de acetoína. No mosto, são produzidas grandes quantidades de ácidos butírico e capróico, baixas concentrações de ácido acético, isovalérico e valérico, e não ocorre a produção de acetoína. Semelhante ao Pectinatus, a produção de sulfeto de hidrogênio por M. cerevisiae provoca odor fecal na cerveja, o que faz dessa bactéria um dos microrganismos mais temidos pelos cervejeiros.


Se quiser aprender mais um tiquinho sobre leveduras selvagens, CLICA AQUI.

Exemplos comerciais de leveduras e outras bactérias: https://www.levteck.com.br/categoria-produto/bacterias-e-leveduras-nao-saccharomyces/

Referência: https://www.wine.com.br/cervejas/bebomelhor/publicacao/brettanomyces/
Para conhecimentos mais aprofundados: Produção de cerveja: microrganismos deteriorantes e métodos de detecção

E aí, se animaram?!!! Espero que sim!
Simbora burbulhar os fermentadores!!! Até o próximo post!

Xeros brettados! ♥

QMTP 2020 – Regulamento e ingressos, se liga nos paranauês!

❤ Por Marias Bonitas

QMTP2020_Img1

Oláres!!!
Então, como todo mundo já sabe o QMTP tem umas regrinhas básicas para participação dos cervejeiros(as) caseiros(as) que desejam trocar cerveja por ingressos, caso você nunca tenha participado das nossas festas, segue o regulamento para download CLICA AQUI.
Seguem também os links para os formulários:
Envio Barril(is): https://forms.gle/EFTnPpfZMhcdTE1z8
Envio Garrafas: https://forms.gle/QjdyBSSWdv6CtoFc9

É tudo bem simples e bem explicadinho no regulamento, só se liga nas datas e regras, que vai dar tudo certinho! 🙂

Vamos às 10 perguntas mais frequentes:

  1. Quando e onde vai ser a festa?
    R. Dia 25/01/2020 (sábado)
    Local: Jardim Aurora – Rua dos Emboabas, 149, Santo Amaro, Recife/PE
    Pontos de referência: Próximo ao RM Express, quase em frente ao PROCAPE, na lateral do Cemitério de Santo Amaro

  2. Que horas começa a festa?
    R. Começamos exatamente às 16h e terminamos impreterivelmente às 00:00, pois temos que respeitar os limites sonoros dos nossos vizinhos 😉

  3. Pode ir fantasiado(a)?
    R. DEVE!!!!! Quem já foi nas festas do QMTP sabe que adoramos temas, esse temática de natureza, floresta, fauna, flora é uma prato cheio pra você se sentir à vontade pra colocar pra fora o seu desejo de ser um mago(a) ou uma fada..se joga na selva e vamos curtir!!!

  4. Quando vou poder entregar minha cerveja maravigold?
    R. Ainda estaremos definindo essa data ao certo, portanto fiquem ligados(as) nas redes sociais, onde estaremos informando tudo o que for postado aqui no blog (sim, este será o nosso canal de comunicação).

  5. Tem algum valor pra pagamento (no caso de troca de cerveja por ingresso ou participação do concurso)?
    R. Não, para a participação na festa, haverá apenas troca de ingressos por cerveja ou compra do ingresso pelo Sympla.

  6. Já está vendendo ingresso? Se sim, onde?
    R. Siiiiiiim!!! \o/ Os ingressos estão sendo vendidos nos Sympla, segue o link para a compra: Sympla – Que Malte Pergunte…Tem cerveja na floresta?

  7. Eu tenho cerveja em casa e quero trocar por ingresso, como faço?
    R. Faça download do Regulamento (CLICA AQUI) e segue as regras descritas lá, sabendo que a cerveja tem que se encaixar na temática da festa, pra ficar mais style, né? 😉

  8. Eu não bebo cerveja, mas quero participar da festa, tem ingresso pra quem não bebe álcool?
    R. Essa é uma pergunta polêmica..rsrs..como é um evento para mais de 200 pessoas e se tratar de um open bar, fica complicado fazermos a fiscalização das pessoas que bebem e que não bebem, então essa opção ainda não será disponibilizada no Sympla. :/Mas nada que não possamos conversar, não é mesmo? Manda um e-mail pra gente: mariabonitabeer@gmail.com

  9. Vai ter acesso pra crianças e idosos (não bebedores)?
    R. Sim!!!! 🙂 Estes sim, tem livre acesso e pulseirinha de identificação específica.

  10. Eu moro em outro estado e queria participar, como faço pra enviar minha cerveja?
    R. Eita preula! Que massa! Entra em contato com a gente via e-mail (mariabonitabeer@gmail.com) pra alinharmos os planetas e sua cerveja chegar aqui em Pernambuco, são e salva. \o/

É isso!!! Esperamos todos vocês lá!

Qualquer dúvida podem entrar em contato pelos meios de comunicação:
e-mail: mariabonitabeer@gmail.com
Instagram: @mariabonitabeer
Facebook: /mariabonitabeer
Blog: https://mariabonita.beer/

Xeros selvagens!!! ❤

Se joga na selva! QMTP2020

❤ Por Marias Bonitas

QMTP2020_CapaSympla

Olá cervejeiras(os) quemaltepergunteiras(os)!

Pelo título do post já deu pra sentir que a festa mais esperada do ano está próxima! Isso mesmo, já chegamos no fim de 2019, passou voando!!!

Dia 25 de janeiro  de 2020 abriremos os portões da floresta para o QMTP*!
*QMTP: Que Malte Pergunte (para os íntimos)! Se não conhece, clica aqui e resolva logo isso.

Como vocês já devem saber, o tema desse ano é Que Malte Pergunte, TEM CERVEJA NA FLORESTA? 

Essa temática foi inspiradas nas forças da natureza e busca resgatar a história da cerveja, com foco nas fermentações abertas, no uso de madeiras, Brettas, ervas, PANC, especiarias, flores, frutas. ❤

Repetindo: o evento acontecerá dia 25 de janeiro de 2020, das 16:00 à 00:00.
ANIMADOS(AS)? 8h de festa!

O “Que malte pergunte…” (QMTP) nasceu da vontade das confreiras da Maria Bonita Beer em estimular os(as) produtores(as) de cerveja artesanal da região, a saírem da zona de conforto e se desafiarem a criar cervejas baseadas em temáticas específicas.

Mas é claro que a gente tinha que adicionar aquele toque desafiaDOR! 😉

Na edição “  Tem cerveja na floresta?” o desafio é utilizar principalmente Brettas e/ou madeiras, mas você pode fazer uso de lactobacillus, Saccharomyces, frutas, flores, tudo que a natureza te deu (desde que seguros para o consumo humano ¬¬).

Se você é cervejeira(o) caseiro(a) e deseja trocar cerveja por ingresso, clique aqui e faça o download do regulamento.

O nosso objetivo é:

  • fomentar a cultura cervejeira no estado de Pernambuco valorizando os produtores;
  • estimular a troca de conhecimento entre os(as) cervejeiros(as) caseiros(as) em um momento de confraternização;
  • apresentar para a comunidade, as microcervejarias e os micronegócios locais relacionados a cerveja.

Ao longo dos próximos dias, vocês receberão mais detalhes do  Que malte pergunte… tem cerveja na floresta? em nossas redes sociais e aqui no blog.  Então a dica é seguir a gente em tudo que é canto.

Facebook: /mariabonitabeer
Instagram: @mariabonitabeer

Clique aqui para garantir o teu ingresso! \o/

INTERESSADO EM APOIAR NOSSO EVENTO?

Envie um e-mail para mariabonitabeer@gmail.com o quanto antes, e te enviaremos um projeto super simpático para você saber como nos apoiar. Será um prazer ter a sua marca em nosso evento! 

Beijos selvagens pra vcs! ❤